quarta-feira, 15 de abril de 2009

OS TRÊS TEMORES

E aí jogador de jyhad... então você é um pós-neofito que já conseguiu seus primeiros GWs e quem sabe até algum torneio já lhe caiu no colo. Obviamente você já tem seu deck preferido e com a ajuda de outros jogadores experientes você acertou ele a seu gosto e confia nele para não fazer feio nos grandes torneios. Nos torneios você vai bem, consegue alguns Vps mas esbarra sempre nos mathuselahs. Mathuselahs são aqueles jogadores que já têm bastante tempo de jogo e que já conquistaram títulos, respeito e principalmente o MEDO de todos os outros. Sempre que você começa alguma mesa com um ou mais deles já se sente derrotado e pensando em como durar mais um ou dois turnos. Mas porquê? Se o seu deck tem sua confiança e você o domina e o pilota de maneira satisfatória? Porque geralmente, meu amigo, os Mathuselahs detêm o poder dos Três Temores. Uma combinação de medos psicológicos que travam a iniciativa de jogadores menos experientes. Esses três temores são: Comunicação, Aparência e Desafio. Vamos explicar melhor isso.

Não Tema a Comunicação: Quem não comunica se trumbica, já dizia o saudoso Chacrinha! É meu caro, analise bem o seu grupo de jogo e veja se eu não estou certo: todos os Mathuselahs têm um table talk (papo de mesa) apurado e convincente. O papo não precisa ser agressivo do tipo “Cara, se você votar contra mim, eu atravesso a mesa e mando todos seus vampiros pra torpor”. Ele ainda pode ser manso e dissimulado como “cara, você faz o que quiser, só que eu, se fosse você...”. Na comunicação também vemos a feitura dos acordos. Quase sempre, quem propõe o acordo, sairá na vantagem ou pelo menos pensa isso. Não se deixe levar por acordos abusivos que obviamente vão te prejudicar ou ainda castrar seu deck por completo. Se você é um Malk B&S, dificilmente aceite um acordo do tipo “você não me bleeda por seis turnos e....”. Entenda, as exceções existem, mas não se deixe manipular por medo. E lembre-se, geralmente quem fala muito, está inseguro ou ainda querendo evitar alguma coisa. Um deck de combate que ladra muito e promete baixar todos os vampiros de alguém, pode estar com a mão cheia de masters e estar blefando, querendo evitar um combate pífio. Ou ainda um de voto pode ameaçar seu predador com 5 Kines pra trás, sendo que ele mesmo só tem um na mão. Se você confia no seu deck, pague pra ver!

Não Tema a Aparência: A pouco tempo, aqui no Rio, existia um deck chato baseado no nosso querido Justicar: Jaroslav. O deck era um wall calcado em melee weapons e Second Traditions. O deck tinha pelo menos 12 Second Traditions e ganhou vários torneios. Dificilmente o Jaroslav saia “quebrado” de um combate. A fortitude dele, além de poupa-lo do Kiss of Rá, também o ajudava contra as pancadas da vida. Então, quando o Jaroslav estava equipado com uma Leather Jacket e uma Sengir Dagger ou Crimson Sentinel, o pavor era tanto que nem mesmo tentávamos agir. Ele ficava lá, paradão, rindo pra gente. Pois não tema a aparência meu amigo! Nenhum deck é perfeito. Por mais que, de repente, seu predador seja um Lasombra de bleed, tenha 4 vampiros ready e você tenha apenas 10 de pool, não perca as esperanças. Mesmo sabendo que o deck do seu predador é cheio de stealth e cheio de bleed, não é certo de ele ter os dois no momento certo. Não entregue seu jogo antes de morrer só porque a mesa “parece” ruim pra você. Ninguém morre de véspera.

Não Tema o Desafio: Este último é uma junção de todos os fatores que fazem um grande jogador. Toda a Fama conquistada por um Mathuselah tem seu lado positivo. Tendemos a achar que só porque o jogador ao nosso lado já conquistou dezenas de mesas, que ele vencerá esta também e que não temos nenhuma chance contra ele. Sério, eu já vi mesas em que bastaria apenas a foto do Mathuselah Famoso em cima do deck e pronto... o GW era dele. Não importa se é o Cain te predando meu amigo. Você só está fora da mesa quando seu pool for zero.

Esse recado é tanto para alertar contra estes medos, mas também para mostrar fatores que podem levar você a ser um grande jogador. Você pode usar esses medos a seu favor e assim se transformar em um mathuselah respeitado e com títulos. Só se lembre de mim quando isso acontecer e vote a meu favor numa blood hunt hehehe... valeu galera! Não se esqueçam: Sorte não é um fator. Esperança não é uma estratégia. Medo não é uma opção...

6 comentários:

  1. Como sou neófito no Jyhad (jogo faz menos de um ano), vira e mexe algum desses temores ainda se manifesta. Da próxima vez vou me lembrar dos seus conselhos...

    Valeu!

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  2. É isso aí Cleriston. Deixe o medo pra trás...

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  3. fala, joo, blz? Sou jogador de Manaus e gostaria de parabenizá-lo pelo blog, está excelente. Seria interessante mesmo se os neófitos aprendessem regras básicas e que parassem de pensar "o importante é matar a minha presa" - isso diminuiria consideravelmente as desculpas para caixotes.

    Sugestão: O que acha de aproveitar a deixa do blog e fazer paredões entre decks, pro povo votar qual o melhor, ou mesmo entre cartas?

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  4. Façam acordos de seis turnos somente comigo.

    []s

    Fiuza

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  5. Mateus: de vez em quando eu faço paredões assim. Nas enquetes vira e mexe aparece hehe. Obrigado pelos elogios. Tenho muita vontade de um dia jogar uma mesa com o pessoal de Manaus. Sâo jogadores do Brasil porém estão bem longe hehe...

    Fiuza: Eu te amo...

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  6. joao colocou de forma simples uma verdade q acontece realmente com diversas novas crias do jyhad e antigas tambem! mas como ele disse naum temam mas lembrem-se se o cara fala q vai fazer e fizer entaum pode se preocupar ele naum esta blefando! rs

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