quarta-feira, 2 de setembro de 2009

A ARTE DA GUERRA SANTA - PARTE III

3 – Preparando o Ataque

Sun Tzu disse:

“ Aquele que conhece o inimigo e a si mesmo, ainda que enfrente cem batalhas, jamais correrá perigo. Aquele que não conhece o inimigo, mas conhece a si mesmo, às vezes ganha, às vezes perde. Aquele que não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, está fadado ao fracasso e correrá perigo em todas as batalhas.”

Olá pessoal! Já começamos este post com um dos trechos mais conhecidos do livro de Sun Tzu. Este parágrafo deixa claro uma das variantes mais importantes dentro de qualquer coisa que você tente fazer na vida: Conhecimento.

Como já disse aqui em outros posts, é fundamental para qualquer um que pretenda ser bem sucedido no Vtes, conhecer o máximo possível do jogo. E não me refiro só as regras, mas também aos diferentes clãs, disciplinas e cartas em geral. É óbvio que um jogador ciente das possibilidades que uma mesa pode gerar levará vantagem em cima de outros não tão bem informados.

Avaliando seu playgroup por exemplo. Se você já joga a um tempo, deve saber mais ou menos quais decks cada um joga, certo? Fique ligado se o jogador adversário não da uma pista de qual será o deck do torneio, talvez num papo antes do jogo ou ainda, pela primeira carta a ser descartada por ele. Se for uma Forced Awakening, fica meio complicado. Agora, se for uma Deflection, as possibilidades diminuem consideravelmente. E se ele, antes mesmo de influenciar pela primeira vez, joga uma Cadet em um dos seus uncontrolled vampires? Você tem uma noção das estratégias e cartas do trait Black Hand, por exemplo?

Mas e com relação a SE conhecer. Você conhece o seu deck? Parece besteira, mas muita gente não conhece tão bem. Até mesmo grandes jogadores papam mosca. Tomarei a liberdade de citar pela 453ª vez nosso amigo semi-aposentado Eduardo Kazan. Um de seus mais memoráveis decks era o Wall do Jaroslav Pascek. Realmente formidável. Porém um dia ele nos comunica com um tom de velório que estava muito decepcionado consigo mesmo. Todos nós ficamos curiosos e ele disse que neste tempo todo de deck, conquistando diversos torneios, ele nunca tinha se ligado em uma habilidade do Justicar Brujah. A maioria de nós se lembra de primeira do seu título, do +1 de intercept, e do plus damage referente a melee weapons. Mas nosso amigo Kazan, um dia mexendo no deck, reparou que existia uma outra *¨&%¨$habilidade*¨&%$ relativa aos vampiros do sabbath que, segundo ele, teria feito ele ganhar mais alguns torneios.

Mas não falo apenas de conhecer as cartas que você escolheu para o deck. Com qual tipo de predador seu deck sofre mais? Quais cartas você menos utiliza e geralmente são as mais favoritas para o descarte? Quais vampiros você é mais inclinado a levantar e por que? As repostas para estas perguntas podem ajudar muito você no momento de reflexão e remodelagem da sua decklist.

Sun Tzu também disse:

“ Quando não for páreo para o inimigo, tenha a habilidade de evita-lo. Embora um combate acirrado possa ser dado por uma força menor, esta acaba sendo capturada pela força maior.”


Sábio nosso amigo china hein? Mesmo com toda sua pompa e glória em batalhas, ele ensina que devemos ser humildes se quisermos sair vitoriosos. E é assim mesmo no Jyhad. Muitas vezes deixamos a soberba tomar conta e por algum motivo ( presa sendo um jogador iniciante, ter vindo de um GW na última mesa, achar que nosso deck é invencível) e partimos para a batalha sem estarmos preparados. E obviamente, quebramos a cara.

O momento do ataque (seja ele na forma de bleed, voto, rush, etc) deve ser bem calculado e as possibilidade de acerto devem ser ponderadas. Desgastar nossa energia mental e nossos recursos (vampiros e cartas) sem realmente haver um possibilidade de sucesso é uma das maneiras mais tristes de ser derrotado. Você que está começando, fique tranquilo, com o passar das mesas você terá sua capacidade de análise mais apurada e provavelmente conseguirá exito em suas empreitadas.

Sem mais, Sun Tzu é o cara... descartando e... seguiu!

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