Report: Vendetta Carioca

Neste domingo passado (08/03) eu organizei um torneio aqui em casa. Tivemos a presença dos ilustres principes: Itamar do Rio de Janeiro e Sydnelson de São João de Meriti. Com 12 competidores tudo transcorreu na mais perfeita ordem. O deck que eu escolhi foi o meu Osebo Rush & Block: Massassi e a banda do Zé Pretinho. Vamos ver como foram as mesas:

Mesa 1

Eu >
Thaís Alves, Ravnos B&S >
Reginaldo Oliveira, Malk 94’ >
Douglas Linhares, Anneke Block

Campeonato começando. Minha presa era a Thais, jogadora iniciante em seu primeiro torneio em pleno Dia Internacional das Mulheres. E ela me vendeu caro o VP. Eu influenciava com 3 no primeiro round e levantei a Kamaria. Thais com 4 transfers trouxe 2 weenies ravnos. Meu predador era um deck forte, porém meu cross era uma grande ameça né? Ainda mais quando botou uma Pentex Sub no primeiro toreador que subiu. Posteriormente eu levantei a Massassi e tive pouca pressão do Douglas, que estava enrolado com os malks. Fui tentando controlar a Thais que mesmo assim conseguia tirar bastante pool do Reginaldo. Douglas levantou a Anneke e sua primeira ação foi tirar a pentex... pena que no meu turno veio uma segunda pentex, desta vez na própria Justicar. Mandei alguns Ravnos pra torpor, mas o Reginaldo ficou com pouco pool, só levantou dois malks e mesmo assim conseguiu matar o Douglas. Logo depois, com a ajuda de uma Fama e da Dragonbound (carta abençoada... deve ter sido idealizada pelo próprio Zé Pelintra) eu consegui matar a Thais. Depois foi fácil fechar a mesa, visto que os malks do reginaldo estavam totalmente secos.

Eu 3 vps 1 GW / Reginaldo 1 vp

Mesa 2

Eu >
Diogo Bacelo, Ventrue G 3 e 4 >
André Vinicius, Anarch combat com CEL, POT e FOR >
Tomaz de Luna, Malk vote.

Bom, já com 1 GW eu fui pra segunda mesa um pouco mais tranquilo. Minha presa, o Diogo, Tinha conseguido o GW na primeira mesa também. Meu predador demorou pra levantar um vampiro... logo vi que vinha um Inner Circle. E veio, o nosso mais novo e temido amigo Lutz Von Hohenzollern. Enquanto isso na minha frente os ventrues começavam nas votações. Não comecei bloqueando logo de cara pra deixar o jogo se aprumar. Meu cross era um deck bem interessante, parecido com um deck de anarch combat que eu postei aqui no blog. Só que este usava Haven Hunting inves de Immortal Grapple e Psyques. Para a minha sorte o Tomaz estava meio enrolado e não fez muita pressão. Após alguns turnos deixando o ventrue soltinho a Massassi cansou da brincadeira e começou seus trabalhos. Com alguns rushes e blocks eu consegui neutralizar o Diogo com dificuldade. Enquanto isso o André ia amassiando os malks e meu predador não demorou muito para sucumbir. No mano a mano os Laibons se deram melhor contra os Anarchs. Segundo GW e a banda do Zé Pretinho se garantia na final.

Eu 3 vps 1 GW / André 1 vp

Mesa 3

Eu >
Douglas Linhares, Anneke Deck >
Thiago Souza, Ravnos >
André Vinicius, Anarch Combat.

Já garantido na final eu sentei na mesa pra curtir. Só que não curti muito... o André veio bem forte pra cima de mim e não deu chances. Realmente morri rápido. Só que a mesa não foi rápida não, acabou por tempo. Após minha saida do jogo o Douglas matou o Thiago e ficou de rame-rame com o André até a última badalada.

André 1,5 vp / Douglas 1,5 vp



Mesa Final

(1º) Eu >
(3º) Silvio Lima, Pander Vote >
(4º) Thais Alves, Ravnos B&S >
(5º) Diogo Bacelo, Ventrue G 4 e 5 >
(2º) Douglas Linhares, Anneke Deck.

Fiquei muito feliz pela Thais ter ido pra final. Em seu primeiro torneio ela conseguiu esta façanha e tomara que isto a empolgue ainda mais dentro do Jyhad. Como fui em primeiro para a mesa final, fui o último a colocar o deck na mesa. Escolhi minha posição por dois motivos. Primeiro porque já conheço bem o deck da Anneke do Douglas Linhares, tinha jogado contra ele duas vezes no torneio. E o predador dele era um ventrue com Kiss of Rá... deduzi que ele se enrolaria um pouco. Em segundo lugar, o deck do Silvio Lima é um deck fortíssimo e que teria um ventrue também de voto como crosstable. Se não fosse parado logo de cara, cresceria muito e dificultaria minha vida no mid e late game. Sem contar que é um deck de que ninguém tem pena, todo mundo sabe que é perigoso e atrai o table hate. Todos em seus lugares e o jogo começou bom pra mim. Abri de cara com uma Dragonbound na mão e 2 vampiros baixos na cripta. Com a Anneke podendo bloquear meus rushes e bleeds eu decidi que apenas interceptaria as votações dos Pander e deixaria a Dragonbound fazer o serviço pra mim como na primeira mesa. Silvio levantou dois panders de início e eu levantei a Kamaria. A danadinha fez bem o seu trabalho. Em seguida veio o Uzoma e também correspondeu bem. Do outro lado da mesa os Ravnos, praticamente sem pressão, ia pra cima dos ventrue comandados pelo Gabrin. Minha estratégia foi seguida a risca. Nos primeiros 6 ou 7 turnos só fiz uma ação de Leather Jacket. Fui bloqueando e baixando os panders e minando o pool do Silvio, agora também com a Path of Lilith. Mas toda “não-ação” tem uma reação. Sem predador a Thais passou o carro no Diogo, que antes de morrer botou a Anneke e a Zoe, os dois únicos vampiros do Douglas, pra “beijarem o passarinho”. Sílvio morreu e a Thais não demorou para fazer seu segundo vp em cima da Anneke e se encher de pool. Sobramos na mesa só eu e ela. Eu estava com 4 vamps: Kamaria, Uzoma, Massassi e Khalu, todos com Vessel ou Blood Doll. Tinha também a Dragonbound e a Path of Lilith, uma WMRH Talk Radio, The Rack, Hunting Ground.... ou seja, Setup todo montado. Consegui segurar as ações dos Ciganos e vencer a mesa.

Eu 3 vps GW / Thais 2 vps.

Na mesa paralela à final, do quinto ao nono, o André venceu com o interessante Anarch Combat. Parabéns para ele também, outro estreante em torneios!

Bom pessoal, é isso aí! Fiquei feliz pelo título mas principalmente pelos dois jogadores estreantes em torneios terem comparecido e se dado tão bem. O Jyhad precisa de caras novas, principalmente no Rio de Janeiro. Pena que um pessoal que costuma a comparecer não veio, teríamos um campeonato ainda maior e melhor. Valeu!!