segunda-feira, 3 de maio de 2010

OPÇÕES E RISCO

Olá meus queridos usurpadores do sangue alheio! Tudo certinho? No post anterior eu tinha mencionado que o campeonato no Bobs seria dia 8, mas não. Foi neste domingo e infelizmente não pude joga-lo plenamente. Fui jogar apenas a terceira mesa. Nem usei também o shield que eu tinha prometido por causa disso mesmo. Bom, nessa mesa aconteceu uma certa confusão. Eu fui jogar com meu Shadow Shift (Princes e Justicares com obfuscate utilizando Parity Shift) Achei que com Httb a galera tinha esquecido um pouco os Inner Circle e Justicares mas... não foi bem assim. Como iria jogar apenas uma mesa, tinha que dar sorte de não pegar uma lotada de votos... mas não foi bem assim, hehe. A mesa era:

Eu >
Thiago Souza, Ravnos Sensory Deprivation >
Silva, Votos e mais votos de KoT feat. Orlando Oriundus >
Raphael Santos, Ventrue 2-3 .


Bom, deu pra perceber que para um deck de voto sem Awe/Bewitching eu tava enrolado. O pior foi olhar pra trás e ver uma outra mesa com nenhum deck de voto. Bom, mas tá tranquilo. Sem estresse. (Será?)

Os primeiros vampiros foram Sheldon, um Ravnos com dominate, Mary Anne e Arika. Essa aí já me complicou muito porque meu deck tem muitas locations. Rolou um Parity e talz mas quando o Silva levantou outro justicar e o Orlando, eu vi que realmente a mesa seria impossível para mim. Depois o Thiago ainda levantou o Gabrin e veio o Marcus Vitel ao lado da Arika. Levantei mais dois princes mas realmente a coisa tava complicada. Meu cross somava uns 15 votos e as votações só passariam mediante a muita conversa.

Pensei: “Bom, não tem nenhum deck de macho pra mandar esse Orlando pra torpor, e como vampiro vota mesmo costurado, o jeito é conseguir um Vepezinho e sair feliz do campeonato”. Aliás, depois fui ver que o quinto lugar na mesa final seria disputado por três jogadores (um deles eu!) com apenas 1 vp, pois não era um champ com muita gente.

Bom, com um Kine e um Parity Shift eu reduzi o pool do Thiago pra 6. No turno dele, ele decidiu costurar um dos meus dois príncipes. Passou o turno e o Silva, que diga-se de passagem jogou muito, aproveitou a brecha e resolveu a mesa pra ele. Ele sabia que os decks de voto não seriam muito difíceis de atravessar. Decidiu então tirar logo da mesa o único deck que poderia surtir alguma pequena ameaça no mano a mano. Para aguçar ainda mais a vontade de matar o Ravnos, o Thiago disputava com ele o primeiro lugar na mesa final. Ora meus caros... é óbvio que ele optou por matar o predador e ter duas presas indefesas.

Eu, por outro lado, já tinha visto que o que me restaria seria o VP do Thiago. A primeira ação do Silva foi Banishement no Gabrin. A intenção dele era mandar ou uma Political Stranglehold ou uma Reigns of Power e então tirou o Ravnos mais alto. Na hora de decidir pela segunda votação e barganhar pelos votos (se eu votasse contra e entregasse o Edge a votação empataria, pois a Arika iria contra), eu cheguei junto pra garantir meu VP. Ele disse que também tinha um Kine na mão, então eu disse: “Chama a Reigns e depois manda um Kine 2x2 no Thiago e no Raphael”. Assim, eu teria minha presa com 1 pool e eu com dois vampiros agindo. Muito provavelmente mataria ele no bleed, sem precisar de levantar voto. Aí começou o estresse.

O Thiago não conseguiu me convencer de que era preferível fazer um acordo com ele. Realmente não vi nenhum atrativo. Como eu já disse, o Silva tinha 3 vampiros, já influenciava outro e tinha uns 20 de pool. Bleeds simples e uma costura ou outra não afetariam quase em nada o jogo do Silva. Então eu tinha duas opções: 1 VP certo em uma mesa perdida ou ajudar minha presa e tentar enfraquecer meu cross enquanto meu predador vinha voraz com uma Arika e um Marcus Vitel para quem sabe no futuro... eu conseguir...o que? Bom, não pensei duas vezes e fechei acordo com o Silva. O engraçado foi que no turno do Raphael ele mesmo me deu o VP, entrando em acerto comigo de um kine com 3 em mim e 1 no Thiago.

Este então ficou bem nervoso e dizendo que eu tinha feito M*$#@ . Tentei explicar o porque da minha decisão, mostrando que o que ele me oferecia era muito pouco. Mas ele, como jogador vitorioso e acostumado a influenciar mesas com suas intenções, realmente ficou muito transtornado, mesmo tendo vaga garantida na final. De repente até venceu o torneio, nem sei hehe. Mas acho que muitas vezes se transtorna sem motivo. (Te amo Titi!)

O que eu quero demonstrar com isso é que em muitas e muitas mesas você já senta morto. Ou então já senta com um sorriso no rosto, analisando seus oponentes e vendo que seu deck tem grande chance de supera-los facilmente. É claro que várias mesas sofrem reviravoltas absurdas, mas você trocaria o certo pelo duvidoso? Na maioria dos casos minha resposta é NÃO! A não ser é claro quando é decisão de campeonato e o segundo lugar é o primeiro dos últimos. Lembrem que eu disse que eu empatei em quinto com este VP de M*$#@ e tive chance de ir para a final. Nem quis participar da decisão da vaga porque tinha mesmo de ir embora por causa da hora.

Meu conselho é deixar a emoção um pouco de lado e analisar as situações. O que eu ganharia ao juntar forças para destruir o tão poderoso Silva? Humildade é fundamental para muitas vezes deixar de dar murros em ponta de faca e aceitar que no Vtes, um dia é da Presa, outro é do Predador e que de vez em quando é o seu! Valeu galera! Descartando e... seguiu!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

[PLAYER'S GUIDE] Estratégias

Olá pessoal! Obrigado pelos comentários do post anterior. É isso aí! Quero conhecer quem lê o meu blog po, afinal, vai que eu preciso de um transplante de fígado ou de um dinheiro emprestado! Bom, hoje vou falar sobre alguns parágrafos muito interessantes do Players Guide. Está no capítulo sobre estratégia e é um trecho denominado pelo autor de Dirty Tricks and Psychological Warfare, algo como Truques Sujos e Guerra Psicológica. Ficou com água na boca? Vamos ver então:

Capítulo 2 – The Eternal Strategy – Págs 75, 76 e 77

“ Agora, você e eu sabemos que isto é apenas um jogo (hã?) e você nunca irá se apoiar em uma série de perversos e sórdidos truques para ganhar uma mesa (hã?!?!?!). Mas como você poderá ter de se defender deste tipo de coisa no futuro (ah sim.. a doce e suculenta ironia), você deve estar atento e saber identifica-los, combate-los e tirar total proveito deles.

No Magic, isso pode tomar a forma de dar uns espirros quando alguém utiliza a Chaos Orb (hahahaha) ou botar algumas cartas juntas antes de embaralhar o deck para que elas tenham mais chances de vir juntas (já vi muita gente fazendo isso no Vtes). No Jyhad, as táticas se aproximam muito das mesmas utilizadas pelos vampiros para se dar bem no Mundo das Trevas:

Blefar
– Seu predador terminou o turno com um Primogen e um Justicar e você não tem nada mais do que a Dollface e Igo the Hungry para bloquea-los no próximo turno. Você joga a master, repõe e um maquiavélico sorriso aparece em seus lábios. Você subitamente dá uma olhada no arsenal dele e seu sorriso aumenta consideravelmente. Você vai para a sua fase de influência e se recosta na cadeira ansioso para que o turno dele comece.

Claro, você não comprou nada mais do que uma Praxis Seizure: Seattle, mas seu predador não sabe disso. Talvez, e só talvez, isso seja o bastante para evitar que ele comprometa todas suas forças, até que você traga seu Gangrel Justicar (como o jogo mudou...) para a mesa.

Blefar é também muito importante para lidar com sua presa. Aquele mesmo sorriso pode aparecer quando você compra uma carta e imediatamente bleeda com a Dollface. Sua presa que estava guardando seu único block para seu Ventrue com Laptop Computer (Heart of the City vai...), agora o desperdiça contra a Dollface. Agora seu Ventrue pode agir sem ser molestado, e você termina com o Edge, uma presa enfraquecida e uma Dollface surrada – um sacrifício bem pago.

Prestações – Este é o sistema de débitos e créditos utilizado entre os Cainitas e a principal maneira deles irem a forra uns com os outros. Se você faz um favor a alguém, você não precisa força-lo a pagar tudo de uma vez. Ao contrário, você fica o lembrando sobre o favor por todo o jogo, fazendo com que ele pague por muitas e muitas vezes em pequenos favores ao invés de um grande favorzão.

Isso quer dizer que você corre um risco de nunca ser pago completamente – talvez seu devedor não tenha chance de quitar a dívida antes de sair do jogo. Ainda assim o risco vale a pena e talvez você consiga que esse jogador lembre deste favor na próxima mesa (nossa, Richard Garfield falando isso?).

Politicagem – Diplomacia não se restringe à hora de uma votação. Todos que já jogaram um jogo de guerra multiplayer sabem que um jogador sempre tentará focar a atenção dos outros no jogador que ele considera mais ameaçador aos seus planos. Seja esse jogador (o diplomata, não a ameaça)! Aponte todas as miras para bem longe de você. Talvez alguém que tenha mais pool, mais mininos ou vampiros maiores que os seus. Talvez ele só tenha influenciado um vampiro com 6 pool. Alerte a todos que ele provavelmente irá levantar um monstro no próximo turno e desbalancear toda a mesa.

Essa é uma tática muito fácil de ser desmascarada, então fique atento para ser capaz de convencer a todos de sua própria miséria ao mesmo tempo. Não chame a atenção de todos para os três primogênitos da sua presa quando você mesmo tem dois príncipes. Pelo contrário, lembre a todos que ele tem o Edge e que precisará se fortalecer para ter a supremacia da mesa.

Tudo isso nos leva para a última estratégia clássica entre os vampiros:

Choramingar e Implorar - “Vocês estão todos contra mim!” “Vou ser seu melhor amigo se você não me atacar.” “Eu nunca venço...” “Em mim?!?!?” “Isso não é justo!” Hey, talvez ninguém queira jogar com você de novo, mas você terá levado a mesa.”

Hahahaha... a tática do Chororô tem um ilustre adepto aqui nas mesas do Rio. Comenta aí dizendo quem é Thiago! Hahaha

É isso aí galera! Escolha sua estratégia e seja feliz! No início de Maio teremos mais uma edição do Big Jyhad Bob. Será a estréia do meu mais novo e polêmico shield! Postarei a foto aqui!Descartando e... seguiu!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

[PLAYERS GUIDE] THE EDGE

E aí chupa-cabra! Não, você não está sobre efeito de alucinógenos (será?), eu realmente atualizei o blog pela 2ª vez na mesma semana! Hahaha... Continuando a falar sobre o Livro do post anterior, hoje irei botar aqui alguns trechinhos sobre uma das coisas que mais me irrita no Vtes: The Edge.

Duas coisas sacodem minhas pelancas quando o assunto é o Edge. A primeira é quando eu esqueço de pegar o meu pool precioso no início do turno. Alguns playgroups pelo Brasil não são tão rígidos e aliviam quando o cara esquece, deixando ele pegar no decorrer do turno. Mas aqui no Rio é Lei Federal: Iniciou a fase master? Bye, bye pontinho do Edge! E quantos e quantos Gws não foram decididos por 1 pool?

A segunda é quando alguém da mesa bleeda e não pega e bota o Edge simbólico na sua área de jogo. Muitas vezes eu tomei como base o Edge estar com alguém (em votações, diableries, etc.) e me dei mal, ou quase...

Segue então parte traduzida (que piada...) do livro A Players Guide to the Jyhad:

Introduction – Pág 14

“ Existe uma enorme tendência em um jogo multiplayer, onde o conflito é mutuamente destrutivo (como no Jyhad), de estagnar quando as coisas estão “quites”. É realmente muito chato um jogo onde a melhor estratégia para todos os participantes é não fazer nada. Isso explica muitos elementos deste jogo. A recompensa de sangue que você recebe por prejudicar sua presa geralmente compensa as perdas durante as lutas.

O Edge é uma recompensa para encorajar os jogadores a bleedarem uns aos outros e também serve para desequilibrar o jogo quando todo mundo para. Se algum dos jogadores passa muitos turnos ganhando o blood do Edge, os outros pensam melhor com relação a acabar com a paz ou conceder a partida.”

Manero, né? E assim nasceu o Edge hehe. Agora um trecho que explica rpgisticamente (salve Kazan!) o significado desde elemento do jogo:

Capítulo 4 – Beyond Jyhad – Págs 121 e 122

“ Quando um Mathuselah consegue destruir alguma posse que pertence a sua presa, ele inflige um real e intangível dano na vítima. Os danos tangíveis incluem grandes perdas de servos e/ou território. Os intangíveis são uma ameaça psicológica e a perda de status perante seus semelhantes, algo que pode ser mais valioso do que a própria não-vida. Uma pequena derrota não é o bastante. Perder um simples pião não é o bastante. O ataque deve penetrar as defesas da vítima e destruir fontes importantes.

No vil e incestuoso mundo dos antigos cainitas, uma ferida diretamente no orgulho e na vaidade de um Mathuselah é um dos maiores triunfos, podendo até destruí-lo por completo. É uma vantagem muito maior do que o simples prejuízo material.

Infligir um golpe deste porte no status de um da mesma espécie faz com que os outros parem e pensem. Eles argumentam sobre a punhalada que penetrou fundo no coração do santuário de um Mathuselah. Eles ficam em certa discordância com relação ao atacante mas menos inclinados a se unir contra ele em uma luta. Isso dá a ele uma certa vantagem, ou Edge, que é representada no Jyhad pelo pontinho de sangue no início de seu turno.

Mas as harpias da Camarilla são notoriamente inconstantes e o temido e respeitado herói de ontem pode ser a velha notícia de hoje. Tão logo um outro rival consiga infligir outra ferida em seu oponente, a façanha do anterior é rapidamente esquecida na pressa de espalhar a novidade. Essa mudança pode acontecer tão rapidamente que um Mathuselah pode nem mesmo tirar proveito do Edge. Em jogos especialmente agressivos, o Edge pode trocar de dono mais de uma vez em uma mesma rodada, beneficiando a ninguém. Afinal de contas, se todo mundo vira e mexe está sangrando, um golpe certeiro é dificilmente lembrado ou digno de notícias. Quando todo mundo tem o Edge, ninguém tem o Edge. Só é importante quando é único.”

Sábias palavras meus caros e são tão verdadeiras agora como quando foram escritas. E aí, estão gostando destes posts? De saber mais da ambientação do jogo? Preciso saber caramba, afinal vocês é que freqüentam isso aqui, não eu! Comentem! Descartando e... seguiu!

ps.: Olha o Maaaaaalte!

terça-feira, 13 de abril de 2010

RELÍQUIA...

Fala galera! Eu sei que estou sumido, mas espero que vocês não tenham desistido de dar aquela espiadinha aqui de vez em quando pra saber se tem atualização. Fazendo uma arrumação no meu quarto esse fim de semana, encontrei um livro muito interessante que a maioria de vocês nem sabe que existe. O nome dele é The Eternal Struggle: A Players Guide to the Jyhad. É basicamente um manual explicando como o Jyhad foi criado e como deve se jogar. Como eu consegui? Bom... no fim do arco-íris, em uma distante cidade chamada Piratininga, vive um velho ancião narigudo chamado Kazan. Foi com ele que aprendi a jogar e foi dele que eu peguei esse livro emprestado e nunca mais devolvi.

Alias, perguntando para o mesmo onde ele conseguira, fiquei sabendo que ele mesmo não sabe haha. Disse que provavelmente veio junto com algum lote de cartas comprado de algum ser das trevas em meados desta década. O livro é bem antigo e não abrange tudo que o Vtes é hoje em dia, porém tem muita coisa interessante, principalmente quando se fala das origens do jogo e da ambientação que deixa o jogo muito mais interessante e apaixonante.

O livro tem 206 páginas e pelo que diz na contra-capa, custava 7.95 dólares. Uma coisa curiosa é que possui os símbolos das duas empresas que dividem o crédito pelo jogo: White Wolf e Wizards of the Coast. Ah! Também tem um simbolozinho da Garfield Games. Richard Garfield que divide a autoria do livro com meia dúzia de nerds americanos. O livro é todo em inglês.

Como eu disse, tem muita coisa interessante e eu pretendo botar algumas coisas legais aqui pra vocês. Hoje, como aperitivo, vou botar um trechinho traduzido que conta como o jogo foi idealizado. Segue:

Capítulo 1 – Introdução e Notas do Criador – Págs 7, 8 e 9


“ O segundo jogo estilo Deckmaster tinha de ser bem diferente para demonstrar que jogos de cartas colecionáveis não era uma bobagem, mas sim um novo veículo de jogo, um novo gênero. E também tinha de ser bom, um jogo pra história que estabelecesse uma linha a parte, mais do que citações referentes a Magic: The Gathering. Eu odeio sequências fracas.

Relembrando, era ambicioso montar um jogo tendo como tema o Mundo das Trevas, sendo que não bastava ser novo, mas também precisava satisfazer um já existente grupo de fãs sem trair a atmosfera que arrastava jogadores para o Vampire, em um primeiro momento. Não importava no que o jogo iria se tornar, mas alguma coisa inevitavelmente ficaria de fora.

Tentar capturar um mundo roleplaying dentro de um card game, particularmente um roleplaying cheio de profundidade e significado, é como tentar criar um único prato que simbolize toda a culinária da Europa. Quanto mais você adiciona, mais cada parte se enfraquece individualmente, e você perde a possibilidade de capturar o todo.

A escolha de centrar o jogo na Jyhad, a antiga guerra velada que é o fundamento de tanta coisa em Vampire, não foi difícil. Os jogadores teriam a oportunidade de ter uma visão estratégica do Mundo das Trevas, assim como o faziam durante um RPG. E também elementos de intriga e política eram muito bem adaptáveis a uma mesa, assim como elementos de romance.

Uma versão anterior do jogo tinha uma estrutura sugerida inicialmente por Mark Rein Hagen. Muitas idéias foram surgindo e uma em particular chamou minha atenção. Dois jogadores vampiros estariam na disputa inicialmente incontrolados. O objetivo do jogo seria criar uma corrente de vampiros controlados por um jogador até o lado de seu oponente.


O jogo era bem diferente de Magic mas não refletia nem um pouco o espírito do Mundo das Trevas. Andrew Greenberg comentou que as disciplinas vampíricas eram muito importantes para serem relegadas a uma carta ou outra. Lisa Stevens me disse que armas modernas eram agentes igualitários que permitiam jovens e proeminentes vampiros duelar com Cainitas experientes, que em outras épocas fariam picadinho dos mais novos, facilmente. Um membro da Seattle Camarilla observou que um jogo multiplayer era imprescindível, já que a política só existiria realmente com mais de duas pessoas.

Então, foi nesse caminho que eu aprendi o que era mais valioso para a maioria dos jogadores de Mundo das Trevas, e comecei a incorporar esses elementos na estrutura do jogo. Outra importante tarefa que eu percebi que deveria ser feita era criar uma rede de pesquisa perguntando que tipo de cartas, entusiastas de Vampire gostariam de ver num jogo como este. Era uma pergunta bem curiosa, já que não era dada nenhuma dica de como seria a mecânica do cardgame. Alias, a mecânica ainda estava em fase de aprimoramento na época, mas eu encontrei muita gente que sabia o que queria ver em um jogo sobre Vampire.

Esta pesquisa asseguraria que o jogo passaria no teste dos fãs, ou seja, que quando o jogo estivesse pronto, ele incorporaria a atmosfera esperada pelos entusiastas. Eu recebi várias e várias listas que incluíam sugestões como:

- Inquisição
- Caçadores
- Amaranth
- Fragmento do Livro de Nod
- Phosphorous Rounds
- Lápis atirados de revólveres
- Lobisomens
(...)

A próxima edição de Jyhad foi menos ambiciosa que a primeira, parecendo muito mais com Magic. Não importava se existissem semelhanças, contanto que a natureza do jogo fosse diferente. Me voltar para um jogo mais no estilo de Magic, me ajudou a me manter distante de tentar reinventar a roda e também deu asas para uma versão muito mais natural de um cardgame multiplayer.”


Muito maneiro, né? Fascinante conhecer mais aspectos do processo de construção de um cardgame mundialmente conhecido. Percebemos também a preocupação que o Richard tinha em se manter fiel ao Mundo das Trevas. Sábia escolha. Diferentemente de Magic, cuja a história foi criada juntamente com o Cardgame, Jyhad já tinha todo um mundo pronto, que deveria ser incorporado fielmente ao jogo de cartas.

Bom, vou dar uma lida no livro e catar mais curiosidades. Valeu galera! Até mais! Descartando e... seguiu!

segunda-feira, 1 de março de 2010

[REPORT] Release HttB - Rio de Janeiro

Em terra de Fada, quem tem três olhos é Rei.

E aí pessoal? Vamos saber como foi o release de Heirs to the Blood aqui no Rio? Bom, passamos a semana inteira na espectativa se haveria o torneio ou não, já que as cartas só chegaram na central dos correios na sexta a tarde. Fiquei muito feliz pela confirmação mas eu confesso que ao invés de passar a noite da véspera estudando os decks, fiquei jogando WoW e fui dormir tarde. Tinha quase certeza que conseguiria o Kyasid/Lasombra. Peguei o carango e fui para o global bairro de Ipanema. Me sentindo um personagem de Manuel Carlos (que viadagem...) cheguei a galeria da Point HQ. Loja essa que voltou a vender Vtes e tem muito material, incluindo deck Tzi de Third Edition, Giovanni e Setita de Lords, coisas de HttB...

Ao chegar fiquei sabendo que só haveriam 3 decks de cada. Fiquei meio bolado por não conseguir o Kyasid mas profetizei: “O que tiver de ser, será!”. Minha segunda opção foram os Salubri. O torneio foi Draft e além do deck teríamos 2 boosters de HttB, 1 de Third Edition e 1 de Keepers of Tradition. Minha estratégia no Draft era pegar cartas de auspex e fortitude. Tentei ao máximo reduzir, mas como eu já expliquei, os decks vieram muito bem balanceados e meu deck final ficou com 70 cartas, assim:

Deck Name: Em terra de Fada, quem tem três olhos é Rei.
Created By: Joo
Description: (Salubri/!Ventrue precon-drafted)

Crypt: (12 cards, Min: 13, Max: 32, Avg: 5,41)
----------------------------------------------
1 Neighbor John dom for AUS 5 Ventrue Antitribu
1 Rashiel val for 3 Salubri Antitribu
1 Langa for VAL 5 Salubri Antitribu
1 Jephta Hester aus DOM FOR 5 Ventrue Antitribu
1 Nahum Enosh for pre AUS OBE OBF VAL Salubri
( com 2 villen e 2 vessel me dei ao luxo de botar esse hunting ground com +1 bleed e com as disciplinas que eu usava hehe...)
1 Mariel St. John dom pro AUS FOR 6 Ventrue Antitribu
1 Silas aus dom val FOR 5 Salubri Antitribu
2 Uriel ani obe AUS FOR VAL 8 Salubri Antitribu
1 Aredhel aus FOR VAL 5 Salubri Antitribu
1 Margarite obt 1 Pander
(sabbazinha de 1 com um penalti ridículo. Me ajudou muito na final.)
1 Nkechi val aus for 4 Salubri Antitribu

Library: (70 cards)
-------------------
Master (10 cards)
1 Corporate Hunting Ground
2 Villein
1 Fortitude
2 Vessel
1 Fame
1 Auspex
1 Information Highway
1 Guardian Angel

Action (11 cards)
1 Anima Gathering
1 Graverobbing
2 Rumble
2 Sense Death – broken no constructed e ultra broken no limited
2 Oppugnant Night – draft: for (D) Enter combat with a ready minion.
3 Abbot

Action Modifier (2 cards)
2 Dawn Operation

Political Action (2 cards)
(consegui chamar duas as vezes cada uma e passei do jeito que eu quis. Show!)
1 Conservative Agitation
1 Consanguineous Boon

Reaction (19 cards)
1 Keep It Simple – jogou muito...
1 Melange
3 Enhanced Senses
2 Telepathic Counter
3 Eyes of Argus – preciso falar alguma coisa?
5 Wake with Evening`s Freshness – a nova arte é show!
4 Precognition
4 Hide the Heart – jogou muito! Ótima carta.

Combat (16 cards)
1 Chiropteran Marauder – Draft: Do not replace until after combat. Manuever
1 Eye of Unforgiving Heaven
1 Song of Serenity – Draft: for as ani above.
5 Unflinching Persistence
5 Indomitability
3 Target Vitals

Equipment (5 cards)
5 Baseball Bat

Event (1 cards)
1 Dragonbound

Como vocês perceberam, as únicas cartas de Salubri/Valereen foram Hide the Heart, Sense Death e Eyes of U H. Com muito medo do Kyasid e sabendo que três dos quatro decks usavam dominate, foquei o deck em bloquear/reduzir bleed e num combate moderado. Confesso que pensei ter errado completamente nas duas primeiras mesas. Alias não vou nem falar muito delas, porque realmente só consegui meio vp na segunda. Vamos saber então como foi a primeira mesa que prestou pra mim hehe...

3ª Mesa:

Eu >
Itamar, Samedis e weenies >
Vitor Silva, Salubri >
Tomás, Kyasid.


Comecei levantando o Langa e o Silas. O Tomás decidiu levantar uma Kyasid de 9 e deu tempo pra eu ajeitar meu setup. Equipei o taco de baseball, fiz abbot e vessel. O Itamar, Prince of Rio começou levantando um gangrel de 2 e já ia equipar alguma coisa mas os Salubri do outro lado da mesa não deixaram. Alias, não deixaram o Itamar fazer quase nada hehe.. No meu turno eu botei a Dragonbound e senti que mataria os Samedi, tendo em vista o possível numero de vampiros em torpor. Vale ressaltar que lidei muito bem com os bleeds do Tomás, reduzindo, bloqueando e até anulando com a Hide the Heart (O vampiro teve que pagar um de sangue e não tinha mais pra pagar a Govern hehe...). Com a Villein na mão senti coragem e chamei o Nahum. Jogou muito. Matei o Itamar e quando estava em vias de mandar os vampiros do Vitor pro saco... o tempo acabou.

Eu 1,5vp, Vitor Silva 0,5vp, Tomás 0,5vp.

Fui pra final em quarto e como era de se esperar, escolhi ser predado pelo quinto lugar, que era o Diogo.

Mesa Final:

Eu >
Tio Chico, Kyasid >
Sílvio, Kyasid >
Vitor Silva, Salubri >
Diogo, Tremere/Gargoyle.


Fui o primeiro a influenciar e com uma Vessel na mão não exitei em levantar a Margarite. Que show que essa panderzinha deu. Bleedou e me deu o edge no segundo turno. Edge que ficou mais uns 2 turnos comigo. Depois ficou no Vessel+Hunt uns 3 ou 4 turnos. Brava guerreira. Dei sorte também porque no primeiro bleed o Tio Chico levou uma Archon na lata. Draft tecnológico do meu amigo Silvio. No mais, os outros salubri da mesa vieram cheios de graça e entraram em conflito com os Tremere. Silvio tava dando azar com a falta de stealth. Tio Chico se restabeleceu e voltou a botar pressão nele.

Levantei a Nkechi e o Uriel. O conflito continuou entre o Diogo e o Vitor Silva e eu consegui levantar uma !Ventrue. Eu tentava controlar o Tio Chico, mas tava dificil. O stealth brotava nas ações indiretas. Quando meu predador conseguiu uma certa trégua com os outros !Salubri, a brava Margarite virou famosa mas não perdeu a humildade. Ficou na dela, em riste como um obelisco em homenagem a cagada que eu dei no início da mesa. Quem foi pra torpor foi a !Ventrue porque eu inventei de botar mais um Baseball Bat (já tinha dois nos dois !Salubri...). Pra completar o Diogo ainda botou uma Revelations na mesa.

Consegui ir pra cima do Tio Chico mas mesmo assim ele quase matou o Silvio. No turno seguinte esse tirou o Vitor Silva da mesa. Nessa altura o Diogo já estava com uns seis minions e vinha bleedando horrores. Me segurei com o pool que eu vinha fazendo das vessel e villein. De vez em quando vinha um rush em mim, mas a maioria ia pra trás porque o medo do Diogo de ser dominado pelas fadas era grande. Com a Dragonbound na mesa ficou mais fácil e eu finalmente consegui o meu vp. Em seguida levantei a Aredhel.

Nessa altura da mesa eu sabia que se matasse o Sílvio o título seria meu, pois entrei melhor colocado do que o Diogo na mesa. Silvio ficou com um vampiro e o Diogo com um de pool. No desespero os gárgulas foram de rush pra cima das fadas e facilitaram meu serviço. Depois de enrabar a última fada nem teve mais jogo porque já tava tarde pra caramba... o Olho que tudo vê reinou sobre as demais linhagens.

Eu 2vps, Diogo 2vps e Sílvio 1vp

Boas:

- Ter novamente a Point HQ como parceira e haven.
- “ O que tiver de ser, será! ”
- Segundo torneio do ano e segundo título!
- Bi Limited (Ebony Kingdom + Heirs to the Blood)
- O clima descontraído e animado do torneio.
- Ter tirado um War Ghoul no Draft!
- A sensação de vencer após pensar ter feito a maior asneira hehe...

Más:

- Eu não ter conseguido o Kyasid... mas deixa pra lá, né?
- Não ter tido mais gente. (Foram 9 pessoas).
- Não poder acompanhar o pré-release de WoW-CCG simultâneo...

É isso aí galera. Espero que tenham gostado e que comentem sobre como foram os release em suas cidades. Principalmente a galera de Portugal que está sumida. Valeu cambada!!!

ps.: No próximo torneio vou jogar com meu deck de Sorte/Revés pra dar chance pros outros =P

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

NEW AHRIMANE

Fala aí pessoal! Se você mora no Rio não precisa falar não. Com o calor que tá, até a saliva é preciosa. Dei uma pensadinha nas cartinhas de HttB e já montei uma list aqui de Ahrimane wall. Acho que já tenho decks suficientes e de tipos variados, mas to me coçando e me controlando pra não montar esse aí:

Deck Name: Ahrimane Wall HttB
Created By: Joo

Crypt: (12 cards, Min: 17, Max: 28, Avg: 6,21)
-------------------------------------------------------------------
1 Gentha Shale pot spi ANI PRE 6 Ahrimanes
2 Effie Lowery obf ANI SPI 5 Ahrimanes
4 Muricia ANI PRE SPI 7 Ahrimanes
1 Darlene Killian ani spi 2 Ahrimane
2 Sahana pre pro spi ANI 5 Ahrimane
2 Janney Pickman for ANI PRO 6 Gangrel Antitribu


Library: (90 cards)
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Master (16 cards)
1 Path of Lilith
1 Haven Uncovered
1 High Museum of Art, Atlanta
1 KRCG News Radio
1 Marrakesh Codex, The
1 Pentex Subversion
1 Powerbase: Barranquilla
1 Powerbase: Montreal
1 Rack, The
5 Vessel
1 Blessing of the Beast
1 WMRH Talk Radio

Action (8 cards)
2 Ahrimane Protectorate
2 Sanguine Instruction
2 Nose of the Hound
2 Charge of the Buffalo

Reaction (28 cards)
5 Cats` Guidance
6 Ears of the Hare
5 Falcon`s Eye
4 On the Qui Vive
6 Speak with Spirits
2 Sense the Savage Way

Combat (23 cards)
6 Carrion Crows
4 Strength of the Bear
4 Target Vitals
5 Taste of Vitae
4 Weighted Walking Stick

Ally (2 cards)
1 Gregory Winter
1 Ohoyo Hopoksia (Bastet)

Retainer (2 cards)
2 Raven Spy

Equipment (4 cards)
2 Leather Jacket
2 Sniper Rifle

Event (1 cards)
1 Dragonbound

Combo (6 cards)
6 Swiftness of the Stag

Vamos ver as cartas novas que entraram no deck e porque:

Blessing of the Beast – Como eu disse no post anterior é uma carta maravilhosa. E seria assim também se fosse de qualquer outro clã. Roda a mão, dinamiza o jogo, sem custo, impõe um certo respeito, etc... perfeita.

Charge of the Buffalo – Eita. Essa aí quase entrou no meu Top 10. Se fosse +1 stealth D action pularia pra Top 5. Mas ainda assim é uma ótima carta que me ajudou a trazer o combate do deck pro close range.

Ears of the Hare – Sem comentários, né? Um deck que já era um wall razoável, ganhar uma Enhanced Senses gera orgasmos múltiplos sem muito esforço. Ainda bem que eu não tenho mais esse deck, se não ia ter que comprar uma caixa dessa expansão...

Visionquest – Não. Eu não errei. Originalmente eu tinha posto esta, só que depois, analisando o deck vi que Sanguine Instruction serviria melhor. Até porque os dois vampiros que entraram de HttB tem só um nível de Animalism. Bom, eu preferi desse jeito...

Não botei a path, porque o deck só tem a Strenght of the Bear que gasta sangue. Bom, é isso aí galera. Quais cartas novas vocês já estão correndo atrás? Quero saber! Descartando e... seguiu!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Fala aí pessoal. E então? Curtiram o cardlist de Heirs to the Blood? Eu achei bem legal. Acho que muitos clãs entraram de vez para a elite do Vtes com algumas cartas. Segue um TOP 10 das Library Cards e o porque de eu achar as cartas boas. Diga-se de passagem, não estão em ordem de importância. Elaborei uma ordem própria que eu gosto de chamar de: Alfabética. ¬¬

Blessing of the Beast - RaraCardtype: MasterClan: Ahrimanes. Burn option.
Bote essa carta em um Ahrimane com qualquer quantidade de cartas de Spiritus da sua mão (viradas para baixo). Você pode olha-las a qualquer momento. Este Ahrimane pode jogar estas cartas como se estivessem em sua mão. Queime esta carta quando não tiver mais cartas nela. Um vampiro pode ter apenas uma Bleesing of the Beast.


Bom, Ahrimane foi um dos clãs mencionados acima como os mais novos pertencentes a elite do Vtes. Por esta e por outra carta que faz parte deste Top 10. Blessing of the Beast não é boa porque é de Ahrimane. Seria boa para qualquer clã. Um efeito a meu ver excelente que trás dinâmica ao jogo. Lembra um pouco a Mokole's Blood, né? Todo deck de Ahrimane deve ter uma.

Code of Samiel - RaraCardtype: MasterClan: Salubri antitribu (Burn option)Cost: 2 pool
Master Unique. Bote esta carta em jogo. Durante sua untap phase, um Salubri Antitribu que você controla ganha 1 blood. Quando um Salubri Antitribu queimar um vampiro ready ou mandar uma vampiro pra torpor em combate ou como uma D action, ele ou ela desvira no fim da minion phase.

Um hunting ground para uma linhagem já é novidade, ainda mais não sendo location e com esse efeito de desvirar. Bloqueie sua presa, mande o vampiro dela pra torpor e desvire para passar o bleed do predador. Boa demais.

Command Performance - RaraCardtype: MasterClan: Daughters of Cacophony (burn option)Cost: 2 pool
Master Unique. Bote esta carta em jogo. Vire durante sua minion phase para desvirar uma Filha da Cacofonia ready. Qualquer vampiro titulado pode chamar um referendum para queimar esta carta.


Boa demais né? Se o efeito de queima-la fosse com uma simples D action ia ser caída, visto o defeito de todas as Filhas ser relativo a block. Mas com votação fica mais difícil.

Dagger - ComumCardtype: EquipmentCost: 1 poolMelee weapon. Cold iron. Você pode botar uma segunda Dagger de sua mão ou asha heap neste minion quando equipar esta Dagger de sua mão. Strike: força+1 ranged damage e, depois da resolução do strike, bote esta arma for a de jogo até o fim da ação. Queime esta arma se qualquer dano dela for prevenido.

Sentiram o drama? O cara jogou a faquinha de longe e até ir lá pra pegar denovo já terminou a ação hehe. Manero! Mas falando do efeito, Kerrie já ia bem com o Dela Eden. Agora temos uma melee que dá dano ranged e agravado na mão de um salubri. Qualquer Salubri. Eu gostei, e você?

Death Seeker - ComumCardtype: CombatClan: Salubri antitribuCost: 1 blood
Cancele uma carta de combate jogada pelo opposing minion assim que for jogada (o custo não é pago). Um vampiro só pode jogar uma Death Seeker a cada round.

Cada round? Se fosse cada combate já seria absurda. Substitui perfeitamente a Telepathic Tracking no deck !Salubri, aumentando muito o nível do clã, possibilitando até um deck de rush muito mais eficiente.

Ears of the Hare - ComumCardtype: ReactionDiscipline: Protean/Spiritus
(pro): Esse vampiro queima 1 blood para ganhar +1 intercept.
(spi): +1 intercept(
SPI): +2 intercept

Sem comentários. Quem tem um deck Ahrimane (espero que todos, já que eu já postei sobre a linhagem aqui ;] ) sabe porque esta carta faz parte do meu Top 10. Quem não tem... vai entender quando predar ou ser predado por um.

Fanfare for Elysium - RaraCardtype: Political ActionDiscipline: Melpominee
(mel): Escolhe até cinco vampiros mais velhos . O sucesso deste referendo determina que cada um dos cinco ganha 1 blood.
(MEL): Além disso, e bote esta carta em jogo se o referendo passar. Unique. Você pode queima-la antes do range para terminar qualquer combate.

Carta que fortalece muito um DoC Vote, aumentando muito seu poder de barganha e de defesa.

Joumlon's Axe - RaraCardtype: EquipmentUnique melee weapon. Cold iron. Strike: força+1 damage. Uma vez por combate, o minion com esta carta pode cancelar uma grapple card jogada pelo opposing minion (o custo não é pago ), e o strike inicial deste minion tem que ser com esta arma.

Uma melee weapon que já vem com uma Disengage embutida. Os !Salubri novamente agradecem.

Lily Prelude - ComumCardtype: Political Action Cost: 1 bloodDiscipline: Melpominee
(mel): Distribua 4 pontos para um ou mais Methuselahs. O sucesso deste referendo determina que cada Methuselah queima 1 pool para cada ponto distribuido.
(MEL): Além disso, e escolhe um Methuselah. O sucesso deste referendo determina que este Methuselah ganha 1 pool.

Esta carta e a Fanfare for Elysium são as primeiras Ações Políticas que requerem uma disciplina da história do Vtes. E nessa eles botaram uma pitada de apelação. Não preciso nem explicar muito.

Unleash Hell's Fury - RaraCardtype: ActionDiscipline: Daimonium (Burn option)Cost: 2 pool+1 stealth action. Requer um vampiro infernal. Unique.
(dai): Bote esta carta em jogo. Esta carta pode tentar bloquear uma D action contra você e é considerada um vampiro infernal de capacidade 9 com +2 intercept durante esta tentativa. Se bloquear, o acting minion toma 1 dano agravado imprevinivel e esta carta é queimada.
(DAI): Além disso, e desvire este minion.

Chocante. Fico muito feliz pelo jogo conseguir mostrar facetas novas. Uma carta bloqueando ações... onde isso vai parar? No quinto dos infernos? hehehe

E aí? Concordam comigo? Só em algumas? Descordam completamente? Comenta ô mané!!! Descartando e... seguiu!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

HttB: nem um pouco Limitado!

Fala aí sanguessugas! No sentido de Caim, claro! Finalmente nossa Information Network nos entregou as decklists de Heirs to the Blood. Menções honrosas para nosso querido companheiro aqui do Rio, Silvio Lima, que deu o furo (no sentido que vocês quiserem) na lista nacional, antes mesmo do EXTRALA publicar. Abaixo as cartas de cada deck que mais me chamaram a atenção:

!Salubri/!Ventrue:

- 3 Eyes of Argus!!!
- 2 Villein
- Path of Retribution
- 3 Target Vitals

Samedi/Nosferatu:

- 2 Villein
- 2 Freak Drive
- 1 Warsaw Station
- 2 Deep Song
- 3 Reanimated Corpse

Kyasid/Lasombra:

- 2 Villein
- Channel 10
- Zaire River Ferry
- 2 Nocturn
- Shroud of Absence (obrigado Jesus!)
- Blanket of Night
- 3 Fae Contortion
- 3 Obedience
- 3 Oubliete

Gargoyle/Tremere:


- 2 Villein
- 3 Torn Signpost
- 3 Immortal Grapple (tá na boca do cachorro hehe..)
- 3 Raking Talons
- 4 Deflection (até que enfim...)

Bom, é claro que todos tivemos orgasmos múltiplos quando vimos que Shroud of Absence e outras cartas como Deflection, Villein, Eyes of Argus estarão presentes nos decks da nova edição. Porém, analisando melhor, fiquei feliz por outro motivo. Já disse aqui nesse blog o quanto eu gosto do formato Limited Draft, tipo de torneio onde cada jogador monta seu deck na hora, de acordo com as cartas que recebe. Essa modalidade geralmente está atrelada ao release de uma nova expansão.

Algumas coisas me encantam (ui!) como o fato de estar conhecendo cartas novas e mesas com decks menos bitolados. Geralmente os decks ficam meio capengas, claro. Os precons tem fama de possuir uma jogabilidade de medíocre pra ruim. Mas estes de Httb parecem ser bem diferentes disto. Pra começar, não teremos aquele padrão que vem se repetindo desde LoB de criptas com apenas seis vampiros diferentes, sendo duas cópias de cada. As criptas serão compostas de 11 vampiros diferentes ( 9 no caso do bonde da Capela). A capacidade média geral é de 6,05 (somei todas as capacidades e dividi por 48). O único deck mais fraquinho é o dos feiosos, mas mesmo assim com cartas interessantes. Se você pegar um destes eu aconselho a tirar tudo de Samedi e catar nos boosters, vampiros com obfuscate e equipamentos. Os demais são bem focados e fazem bem o que se comprometem.

Ou seja, se na sua cidade tiver o pré-release de Httb, fique feliz! Se o príncipe não for realizar, após surra-lo, ligue para o Príncipe Itamar aqui do Rio e veja se ainda tem vagas para dia 27/02/10. Vai ser bom demais. No Extrala vocês também encontram a lista de cartas da nova expansão. Confiram! Descartando e... seguiu!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

PALADINOS

Primavera de 2005. Eu começara a jogar Vtes a alguns meses. Tinha pouquíssimas cartas, mas já estava viciado. Tive a imensa sorte de ter sido convidado pelo meu irmão para passar 2 semanas com ele na Europa. Ganhei um dindin da minha vó pra gastar lá e não pensei duas vezes, vou gastar com Vtes. Desde aquela época era difícil adquirir artigos do jogo aqui no Brasil e as importações estavam ainda mais complicadas. Como íamos passar uma semana em Paris, a capital européia do card game, tinha certeza de que acharia cartinhas pra comprar.

Nas tardes em que meu irmão ia pra algumas exposições enfadonhas eu me aventurava pelas ruas do Quartier Latin atrás de uma loja de RPG. Para minha felicidade achei a loja Decartes. Antes de entrar, parei, olhei pra cima e me lembrei das palavras de Eduardo Kazan: “Cara, compra tudo que tiver de Sabbat War!” Lembro que a edição mais recente da época era KMW e se War Ghoul é difícil hoje em dia, imagina naquela época antes de Third Edition. Apesar de um vendedor nojento, consegui me comunicar e comprei bastante coisa. Só que a única coisa que tinha de Sabbat Wat era um booster e um deck. No booster, a rara era UP YOURS! (pqp...) e o deck em questão: Ventrue Antitribu.

Voltando ao Rio, fiquei sabendo que ninguém gostava do clã e que o deck havia sido uma péssima compra ¬¬. Na verdade eu conhecia decks Ventrue, mas nenhum dos seus representantes do Sabbat. Na época busquei alguma coisa na internet mas não achei muita coisa. Tive que inventar da minha cabeça um deck. É claro que ficou uma porcaria e desmontei. O tempo passou e sempre que eu olhava o meu fichário via aqueles vampiros e isso mexia com meus brios. Passaram-se vários meses e eu aprendi alguma coisa. Pesquisei os outros !Ventrue que existiam, catei as cartas que eu não tinha e remontei o deck. Joguei alguns campeonatos e fui feliz em algumas mesas.

Mas sabe como são as coisas. Enchi o saco e desmontei. De lá pra cá vi poucos decks de !Ventrue. Registro aqui o deck do nosso amigo Leo Tzi que acredito tenha sido o deck de !Ventrue mais famoso aqui do Rio. Mas, atendendo a pedidos, pensei com carinho nos nossos amigos Paladinos. A primeira decklist é de um Bleed&Vote. Me parece ser a idéia mais óbvia quando se analisa as disciplinas do clã.

Deck Name: Out of Law Firm
Created By: Joo

Crypt: (12 cards, Min: 25, Max: 38, Avg: 8)
-------------------------------------------
1 Blackhorse Tanner AUS DOM FOR 7 Ventrue Antitribu
1 Edward Neally aus pre DOM FOR 7 Ventrue Antitribu
1 Gustav Mallenhous for obt AUS DOM 8 Ventrue Antitribu
1 Ingrid Russo for DOM 4 Ventrue Antitribu
1 Jesse Menks ani AUS DOM FOR 8 Ventrue Antitribu
1 Joseph O`Grady aus cel DOM FOR 7 Ventrue Antitribu
1 Kyle Strathcona for AUS DOM POT PRE9 Ventrue Antitribu
2 Lazverinus pro AUS DOM FOR POT10 Ventrue Antitribu
1 Owain Evans cel pre AUS DOM FOR8 Ventrue Antitribu
2 Quentin cel obt AUS DOM FOR9 Ventrue Antitribu

Library: (90 cards)
-------------------
Master (15 cards)
1 Black Forest Base
2 Burden the Mind
1 Corporate Hunting Ground
1 Creepshow Casino
1 Demonstration
1 Framing an Ancient Grudge
1 Legendary Vampire
3 Minion Tap
1 Monastery of Shadows
2 Pentex Subversion
1 Purchase Pact

Action (5 cards)
5 Govern the Unaligned

Action Modifier (29 cards)
3 Bonding
2 Change of Target
3 Conditioning
2 Crocodile`s Tongue
4 Freak Drive
2 Kiss of Ra, The
4 Private Audience
5 Seduction
4 Sleeping Mind, The

Political Action (9 cards)
1 Ancient Influence
1 Cardinal Benediction
4 Kine Resources Contested
1 Political Stranglehold
1 Reinforcements
1 Reins of Power

Reaction (12 cards)
5 Deflection
3 Eyes of Argus
4 On the Qui Vive

Combat (12 cards)
2 Resilience
2 Rolling with the Punches
4 Soak
4 Superior Mettle

Ally (4 cards)
4 Procurer

Combo (4 cards)
4 Murmur of the False Will

Se você nunca ouviu falar nessa Burden the Mind, fica ligado porque pode fazer a diferença contra um Wall. O deck gasta muito sangue e tem 3 Minion Tap porque também gasta pool, por isso os quatro Procurer. Não sei se está bem balanceado, por isso altere e mexa nele para se encaixar no seu estilo de jogo e no metagame da sua região. Burden the Mind + Crocodile Tongue + Change of Target ou Kiss of Rá pode chatear muito sua presa. Acho a Reinforcements uma ótima carta que não é muito utilizada. Em um jogo que a cada edição lança mais e mais cartas necessárias hehe... resgatar coisas já usadas é reconfortante.

A segunda listagem é uma trapaça. Me pediram um deck !Ventrue Black Hand. Queimei a mufa mas não consegui montar nada satisfatório. Segue então um Wall baseado no nosso amigo Lalá e em alguns !ventrue com Potence. Eu acho muito interessante e confesso até que fiquei com vontade de montar. Imagina só a cara do teu predador quando for equipar o Theo Bell com a Leather Jacket. Lazverinus bloqueia e manda Immortal + Soak + Disarm. Passa o turno e o Lalá ainda tira onda de Graverobber! Hahaha show de bola! O cara nunca mais vai querer te predar na vida, hahaha.

Deck Name: Lazverinus and the True Paladins
Created By: Joo

Crypt: (12 cards, Min: 22, Max: 40, Avg: 7,83)
----------------------------------------------
1 Billy dom for AUS 5 Ventrue Antitribu
1 Blackhorse Tanner AUS DOM FOR 7 Ventrue Antitribu
2 Charice Fontaigne for pot AUS DOM 6 Ventrue Antitribu
1 Dominique ani dom vic AUS FOR7 Ventrue Antitribu
2 Kyle Strathcona for AUS DOM POT PRE9 Ventrue Antitribu
4 Lazverinus pro AUS DOM FOR POT10 Ventrue Antitribu
1 Vincent Day aus dom for pot tha 5 Ventrue Antitribu

Library: (90 cards)
-------------------
Master (16 cards)
1 Corporate Hunting Ground
1 Erciyes Fragments, The
1 Fame
2 Haven Uncovered
1 KRCG News Radio
1 Pentex Subversion
1 Powerbase: Barranquilla
1 Powerbase: Montreal
1 Rack, The
1 Rumor Mill, Tabloid Newspaper, The
4 Vessel
1 Potence

Action (11 cards)
4 Govern the Unaligned
2 Graverobbing
1 Heroic Might
2 Nose of the Hound
1 Preternatural Strength
1 Eternal Vigilance

Action Modifier (4 cards)
4 Conditioning

Reaction (30 cards)
2 Deflection
4 Eagle`s Sight
4 Enhanced Senses
4 Eyes of Argus
2 My Enemy`s Enemy
4 On the Qui Vive
3 Precognition
3 Spirit`s Touch
5 Telepathic Misdirection

Combat (26 cards)
4 Disarm
2 Hidden Strength
4 Immortal Grapple
4 Skin of Steel
4 Slam
4 Soak
4 Target Vitals

Equipment (2 cards)
1 Bowl of Convergence
1 Hand of Conrad

Montei um parecido com esse no Lackey uma vez e rodou perfeitamente. Se tiver difícil conseguir a Preternatual e a Heroic Might (SE?!?!) você pode substituir por duas Bundi por exemplo. De acordo com seu metagame! Bom, é isso aí moçada! O blog voltou mesmo a ativa, né? Que bom. Quando lançarem a HttB vamos ter ainda mais papo pra bater. Valeu pessoa! Descartando e...seguiu!!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

"QUERO UM DE ASSAMITA!"

Fala aí pessoal. E essa cardlist de Heirs que não sai hein? Que saco... Bom, mudando de assunto, estava eu de bobeira lá em casa ontem e resolvi entrar no msn. Fazia tempo que eu não o fazia, pois voltei a jogar World of Warcraft e o tempo que sobra eu uso pra saciar este vício. Mas ontem entrei no msn e logo veio o Marcelo de Campo Grande me dizer um “oi”. Não conhecia o Marcelo, mas como ele me disse que era um dos lunáticos que acompanham este blog, resolvi dar uma atenção hehe... Papo vai e papo vem, descobri que ele tem um deck assamita e se eu não me engano começou a jogar recentemente. Senti aquele Deja-vu, pois é impressionante o número de recém abraçados que buscam o clã assassino como deck dos sonhos.

Acredito que a razão para isso é que no RPG Vampiro, a Máscara, o clã é muito bom e interessante. E no Vtes, não? Nosso querido Eduardo Kazan dizia: “Cara, quer ver um deck assamita ficar bom? Tira todas as cartas de Quietus e joga com ele assim mesmo.” Hehehe mas isso foi antes de Lotn. Ele curtiu Loss e se amarrou no deck que eu fiz. E um deck semelhante com esse meu foi um dos últimos campeões norte americanos. É amigo, mas não foi um “de verdade”. Para quem vem com a idéia baseada no RPG, Assamita bom é de porrada, com dano agravado, assassino de aluguel, da black hand, etc. O campeão do NAC era sim um Assamita, mas baseado em bleed e votações. Mas pera aí! Não temos então um deck de Assamita com combate agressivo e bom?

Não vou negar que também cheguei a montar um deck assamita. Não pelos encantos do RPG, mas porque as minhas primeiras cartas e vampiros eram de KMW e Gehena. Vendo que três assamitas eram também Black Hand ( Reza, Yazid e Joe ), corri atrás do que eu não tinha e montei um Assamita Black Hand. O deck era bem razoável e o pessoal se amarrava. Só que eu não estava totalmente satisfeito e desmontei. Anos depois com a vinda de Lords montei o meu “Raça Rubro Negra”, repleto de Loss, Haqim`s Law: Leadership, etc. E estou muito feliz =).

Atendendo então aos pedidos do nosso amigo Marcelo, seguem abaixo duas decklists. A primeira é do Assamita Black Hand revisitado e a segunda é o meu assamita torto que faz vp mais fácil do que o botafogo toma gol. Lembro sempre que estas listagens são relativas ao metagame atual do Rio de Janeiro. Pitacos, mudanças e críticas são sempre bem-vindos.

Deck Name: Izhim, the Watchtower
Created By: Joo
Description: Assamita BH Wall

Crypt: (12 cards, Min: 25, Max: 36, Avg: 7,58)
----------------------------------------------
1 Djuhah aus cel pre OBF QUI7 Assamite
4 Izhim abd Azrael pot CEL OBF QUI THA9 Assamite
3 Joe `Boot` Hill for obf CEL QUI 7 Assamite
1 Nizzam al-Latif dem ANI CEL OBF QUI9 Assamite
3 Reza Fatir obf pro CEL QUI 6 Assamite

Library: (90 cards)
-------------------
Master (17 cards)
1 Fame
1 KRCG News Radio
1 Market Square
1 Pentex Subversion
1 Powerbase: Barranquilla
1 Powerbase: Chicago
1 Powerbase: Montreal
1 Rack, The
1 Rumor Mill, Tabloid Newspaper, The
1 Underworld Hunting Ground
5 Vessel
1 WMRH Talk Radio
1 Watchtower: Four Ride Forth

Action (7 cards)
2 Ambush
2 Bum`s Rush
2 Harass
1 Tattoo Signal

Reaction (17 cards)
4 Black Sunrise
6 Ministry
2 On the Qui Vive
5 Watch Commander

Combat (31 cards)
2 Acrobatics
2 Blur
5 Disguised Weapon
2 Flash
6 Psyche!
4 Pursuit
4 Taste of Death
6 Taste of Vitae

Ally (3 cards)
1 Gregory Winter
2 Procurer

Equipment (10 cards)
6 .44 Magnum
1 Ivory Bow
3 Leather Jacket

Combo (5 cards)
5 Blood Awakening

A dica pra esse deck é montar um forte set up antes de relaxar. Se você tiver um predador de bleed ou voto então... olho vivo! Depois do Izhim, só levante um outro vampiro quando já tiver mostrado que o muro é alto. Se pegar um Malk Antitribu como predador, depois que ele vir a primeira Ministry não vai nem querer mais jogar. Se tu rodar antes disso... só lamento.

A segunda listagem, como eu já disse, é do meu deck. É totalmente diferente do primeiro, porém a estratégia inicial é parecida. Não comece aloprando e bleedando o máximo que puder. Monte seu setup, chame os Webs, faça pool, chame os aliados, etc. Se você começar pesado vai atrair o agro (table hate) e não vai conseguir lidar com isso numa boa. O deck até roda a mesa, mas não de uma vez só. É um deck que exige muita lábia.


Deck Name: Raça Rubro Negra
Created By: Joo

Crypt: (12 cards, Min: 8, Max: 26, Avg: 4,25)
---------------------------------------------
1 Olugbenga ani cel OBF QUI 7 Assamite
1 Hafsa auscel OBF QUI 6 Assamite
2 Alu obf 2 Assamite
2 Kamau Jafari obf QUI 4 Assamite
1 Layla bint-Nadr qui CEL OBF 5 Assamite
1 Vardar Vardarian cel pre OBF QUI 6 Assamite
1 Basir qui 1 Assamite
1 Sajid al Misbah QUI 4 Assamite
1 Sukainah aus qui 3 Assamite
1 Kashan obt pre CEL OBF QUI7 Assamite

Library: (90 cards)
-------------------
Master (16 cards)
2 Heartblood of the Clan
1 Underworld Hunting Ground
2 Vessel
2 Tribute to the Master
1 Black Throne, The
2 Alamut
1 Retribution
1 Archon Investigation
1 Khabar: Community, The
1 Yoruba Shrine
1 Blood Doll
1 Dreams of the Sphinx

Action (34 cards)
2 Psychic Veil
2 Blithe Acceptance
8 Haqim`s Law: Leadership
5 Loss
5 Computer Hacking
6 Web of Knives Recruit
6 Khabar: Glory

Action Modifier (18 cards)
3 Spying Mission
2 Elder Impersonation
4 Veil the Legions
3 Lost in Crowds
3 Faceless Night
3 Cloak the Gathering

Political Action (4 cards)
4 Consanguineous Boon

Reaction (3 cards)
2 On the Qui Vive
1 Delaying Tactics

Combat (6 cards)
6 Gemini`s Mirror

Ally (4 cards)
2 Procurer
2 Ghouls of Plaza Moreria, The

Equipment (1 cards)
1 Reliquary: Shango Remains

Event (1 cards)
1 Narrow Minds

Combo (3 cards)
3 Swallowed by the Night

Confesso que não é um deck fácil de se montar. Tem cartas chave como Ghouls of Plaza Moreria (acredite, você irá aprender a ama-los), Narrow Minds, Alamut, etc, que não são fáceis de conseguir, ou porque são muito procuradas ou porque ficaram esquecidas com o tempo e ninguém mais lembra se tem. Montei esse deck no Lackey e não tinha noção de como seria difícil conseguir os Ghouls. Depois de seis meses indo na casa dos outros e revirando caixas de sapato, pilhas de Spellfire e cartuchos de Phantom, eu desisti. Apelei pro Ebay (é nois que rima manô!). É um dos melhores aliados que eu já vi.

E aí Marcelo? Curtiu? E vocês? Aproveito aqui pra pedir novamente que vocês me mandem sugestões, piadas, decklists, etc, aqui pro blog. Prometo dar o crédito, assim como fiz com o Marcelo. Valeu galera! Descartando e... seguiu!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

[REPORT] 1º TORNEIO CARIOCA 2010

Saudações queridos leitores e leitoras! É com muito prazer que posto hoje o Report do primeiro torneio de 2010 aqui do Rio de Janeiro. Foi realizado ontem (17/01/10) e organizado pelo nosso querido e ilustre Miguel Dávila no The Rack da Tijuca (Bob's Três Andares). Fazia tempo que eu não jogava com meu Osebo. Queria muito ver como ele se portaria com as garibadas: Eyes of Argus, Marrakesh Codex e Bowl of Convergence. Além disso, a Massassi ( a mulata mais querida do Brasil) desejava comemorar o Hexa do Mengão com um título logo no início do ano.. será que ela conseguiu?

Acordei lá pelas 10 da manhã, dei um beijo na patroa que dormira lá em casa, arrumei as coisas e fui ao batente. No caminho encontrei com Davilão e Davilinha. O Bobs só abre meio dia no domingo e como o Nergal está passando férias aqui no Rio, não deu para esperar a galera ao ar livre. Tivemos de ir correndo pra dentro de uma lojinha de conveniência (que nome apropriado) que possuía um ar-condicionado potente. Lá encontramos com Tomaz. Logo logo foi chegando geral. Fiquei sabendo que o campeonato teria quatro caras novas e fiquei muito empolgado. O Vtes do Rio está precisando de uma oxigenação e minhas preces parecem estar sendo atendidas.

Bom, Bob's aberto e champ começando. Começou tarde né... mas tudo bem. O Dávila já havia demonstrado em outras oportunidades que tem poderes mediúnicos. Desta vez ele fez algo que eu já estava pensando em fazer a algum tempo. Ele pediu para que todos os jogadores votassem em cada mesa no jogador que teve a melhor Conduta (atitudes, jogadas, etc.) e o Deck que havia chamado mais a atenção. No final do campeonato quem obtivesse mais pontos nestes quesitos levaria 1 deck de KoT. Show de bola. Ele distribuiu a cada participante no ato da inscrição 1 booster de KoT e um calendário imantado com o nome do torneio e o layout jyhadesco... muito legal mesmo. Bom, mas vamos ao que interessa!

Mesa Um:

Eu, Osebo Rush&Block (Massassi e a banda do Zé Pretinho) >
Tomaz, Lutz Feat. Malks >
Gabriel Dávila, Lutz Feat. Inner Circles >
Paulo, uma das crias do Thiago Sousa jogando com deck dele: Lutz Feat. Orlando Oriundus.

Preciso dizer alguma coisa? Imaginem o meu orgasmo quando meus companheiros de mesa contestaram seguidamente o Lutz? Ilustrou perfeitamente meu post anterior. E o melhor foi que nenhum deles desistiu de cara. Não tem nem muito que contar dessa mesa, né... Fui passando o carro. Quando só sobrou o Paulo e o Lutz finalmente deu as caras, Massassi já havia erguido seu Império de Ébano e o campeonato começava da melhor maneira possível.

Eu: 4 vps e 1 Gw.

Mesa Dois:

Eu >
Sílvio, Giovanni Power Bleed - 16 Toneladas >
Fernando Acajú, outra cria do Thiago: Helena Eternal Block >
Cirleno, Nosferatu Antitribu Elite.

Logo de cara já vi que a mesa não ia ser tão fácil quanto a primeira. Minha presa e meu predador, além de serem jogadores experientes, usavam decks mais do que laureados. E pra completar, meu cross era um pistoleiro, ponto fraco dos Massassinos... Entendi logo que com a Helena a Massassi não ia ter uma vida fácil. Arrisquei em deixar o Sílvio mais soltinho... Não sou guloso (momento para risadas) e sei que GW pode vir até com apenas 2 vps. Com um predador cheio de bleeds na bunda, Cirleno veio cheio de guerigueri para cima de mim. Não respeitou a Massassi e rolou um estresse. Massassi desarmada aqui, Besta desarmada lá... e quando a guerra deflagrou eu me dei melhor, até porque eu tinha como blockear as saídas de torpor dele. Numa jogada majestosa (sleeping mind + seduction + Call of the Hungry Dead) o Silvio tirou o Fernando e partiu pra cima do Cirleno. Massassi e os nosferatus foram a caça dos Giggios, mas não teve jeito. Graças a uma Secure Haven o Sílvio garantiu seu segundo vp. Enquanto eu e Cirleno uníamos rushes contra o Sílvio, pude acertar o meu Setup e criar uma folga no pool. Garanti minha vaga na final quando o último Giovanni foi mandado pra torpor.

Eu 2 vps / Sílvio 2 vps.

Mesa Três:

Eu >
Gabriel Dávila >
Miguel Dávila, Hardestadt >
Sydnelson, Shambling Hordes giggio G-4.5

É... eu já tinha visto qual era o deck do Syd e sabia que não podia crescer. Ele levantou o Seu Madruga e veio cheio de Seduction+CallofHD. Massassi e Abiku não puderam fazer nada. Ainda mais porque o Hardestadt também não fez muita arruaça. O Lutz foi fazendo suas gracinhas porque eu estava olhando pra trás. O jogo foi se arrastando e quando Syd botou o quarto Shambling na mesa a coisa ficou complicada. Não deu mesmo... rodei sem chororô. Não acompanhei o restante da mesa, mas posso imaginar como se desdobrou e sei como terminou.

Syd 4 vps e 1 GW.

Mesa Final:

Eu >
Sílvio >
Renan Martha, Enkidu and Friends >
Paulo >
Sydnelson.

Bom, na hora de escolher a minha posição eu só pensei em uma coisa: NÃO QUERO SER PREDADO PELO SÍLVIO. Para garantir isso escolhi ele como minha presa, já que fui o penúltimo a botar o deck. Quem botou o deck por último foi o Renan com um deck que foi muito legal de ver. Tinha como vampiros além do Enkidu a Black Annis e o Nails, combinando Protean, Potência e Animalismo. Como na segunda mesa, era um cross que eu não queria ter que combater, pois tinha visto que ele usava Flesh of Marble.

Infelizmente nosso querido Syd veio novamente me predar. Ligado na situação chamei o Homa de cara pra tentar segurar ele logo de início. Mas dessa vez ele teve predador... e que predador. Lutz veio faminto. Como o Enkidu ficou de olho nos Giggios o Malk IC veio com tudo pra cima do Syd. Banishment, Kine, bleeds. Fiquei bem tranqüilo quando percebi que os shamblinhos não se proliferariam e fui montando meu setup. Como eu tinha entrado em segundo, meu alvo principal era o Renan. Com um Sydnelson moribundo eu idealizei o Sílvio matando Renan e Paulo e depois, eu matando ele. No empate eu me dava melhor. O Lutz já estava de Helicóptero quando passou o carro no Syd (entenderam o trocadilho?). Demorou um pouquinho mas consegui impor o estilo de vida Africaner pra ele, quando interceptei uma votação com a ajuda da minha Tijela de Convergência. No meu turno sabia que teria de diablerizar o Lutz, pois os Giggios já estavam cheios de gracinha e prometiam resgata-lo. Após algumas explicações ao Renan, consegui convence-lo de que eu teria de diablerizar o Lutz e pra isso precisaria do voto do Edge para não queimar. Diablerie feita, a Massassi ainda ganhou o Helicopter de brinde.

Depois do Paulo neutralizado, foi a vez do Bullseye ir pra testa do Sílvio. Mas como eu não tava com muita disposição de encarar o Enkidu né... Não fiz muito esforço e o Sílvio deitou os cabelos no Renan. Nessa altura do campeonato eu já sentia o cheiro do título e as promessas de um passeio de helicóptero ao lado da Massassi pela orla da Cidade Maravilhosa já me alegravam. Era só esperar o Sílvio virar meu predador para eu interceptar seus bleeds, afinal, o setup já estava armado. Foi quando nosso amigo Paulo fechou sua primeira participação em torneios em grande estilo. Queimou o único vampiro ready do Sílvio com um ARCHOOOOOON. Lindo lindo... melhor impossível. Festa no cafofo e o Império de Ébano fincando a bandeira logo no primeiro torneio do ano.

Eu 3 vps / Sílvio 1 vp / Paulo 1 vp.

É isso aí pessoal! Estou muito feliz pelo desempenho do deck. Gostaria de dedicar esse título ao meu amigo/irmão Douglas Linhares que se mudou para São Paulo a alguns meses. Esse foi o primeiro torneio depois dele ter ido. O torneio só não foi melhor pois faltou a tua presença irmão!Vamos então para as considerações finais:

Boas:

- A presença do nosso amigo André Bone!
- Quatro jogadores novos. Todos mandaram bem, sendo que dois conseguiram GW e 1 foi a final.
- A organização inovadora de nosso querido Miguel Dávila.
- Meu deck azeitado e tecnológico


Más:

- O André ter saído no meio do champ.
- O torneio ter terminado 22:10.


Bom pessoal. É isso aí. Em fevereiro tem release de Heirs e eu espero todos que estiveram presentes neste campeonato lá também. Descartando e... seguiu!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

TRADICIONAL RESSACA

É minha gente, mais uma edição está prestes a receber a alcunha de “anterior”. Em vias de ser apresentado a nova edição Heirs of Blood, começo a sentir os primeiros sinais da ressaca de Keepers of Tradition, a futura “anterior”. Claro que tivemos a Ebony Kingdom, mas esta foi uma mini. Confesso que realmente fiquei animado com o anúncio de KoT com novos Inner Circles e tudo mais. Mas será que foi tão legal assim? Analisando melhor, acho que a KoT burocratizou um pouco o Vtes.

De repente nem foi tanto culpa da edição, mas sim dos jogadores. Poxa, tivemos cartas bem interessantes como No Trace, Eyes of the Beast, Old Friend, etc... Mas e os decks que surgiram? O mais legal pra mim foi o Dmitra Alastor. Deck com uma mecânica de bloat engenhosa e com um combate eficiente. Mas sem dúvida o nosso amigo Lutz IC Malk foi a figurinha mais vista nestes últimos meses. Quantas presas não suspiraram e olharam no relógio quando viam o Lulu nas suas costas? O New Ventrue Lawfirm também fez bonito com o comando da Mary Anne. Mas e aí? Foi só isso?

Podemos citar também o Eurobrujah ganhando uma força com a New Cartaghe e o Ventrue High Cap ficando ainda mais apelativo com a Monastary of Shadows. Muitos e muitos decks também agradeceram a Villein e outros tantos a amaldiçoaram. Agora... e o que aconteceu com tantas e tantas promessas proferidas no início da expansão?

Não sei quanto a vocês, mas cartas badaladas como Ashur Tablets, Dark Influences, Perfect Paragon e Enkil Cog pouco apareceram para mim neste ano de 2009. Não podemos esquecer também de vampiros como Ariadne e The Ankou que tinham um grande potencial para o Mal. Mas ao contrário o que se viu nas mesas por aí foram idéias batidas e requentadas de outras expansões. Espero que com essa enxurrada de Bloodliners a criatividade aflore pelo nosso querido e lúdico vício. Descartando e... seguiu!