Fala pessoal! Tô sumido né? Pois é... mas retomarei a atividade aqui no blog. Talvez todos vocês já ouviram falar e com certeza muitos já leram o livro A Arte da Guerra de Sun Tzu, certo? Bom, pra quem não sabe, esse livro é um tratado de 500 a.C., onde esse tal de Sun Tzu (não confundam com Shang Tsung) explica passo a passo como ser bem sucedido em batalhas diversas. Estes ensinamentos ajudaram generais como Napoleão e hoje em dia servem de parâmetro para gerentes e líderes de grandes empresas. Afinal, o mercado mundial pode ser facilmente comparado a um imenso campo de batalha não é mesmo?
Além do mundo corporativo, outro setor que muitas vezes sofre analogia com a guerra é o esporte. E porque não os jogos e cardgames? Foi aí que eu tive a idéia de traçar paralelos entre os ensinamentos de Sun Tzu e o nosso querido Vtes. Este tratado possui 13 capítulos e hoje falaremos do primeiro:
1 – Análise e Planos
Sun Tzu disse:
“ A arte da guerra é questão vital para o Estado. É o âmbito onde a vida e a morte são fundamentadas, um caminho que leva a aniquilação ou determina a sobrevivência. Deve ser examinada com cuidado e nunca negligenciada.”
Forte hein? Neste capítulo, nosso amigo china nos diz que devemos sempre atentar para cinco fatores decisivos. Eles se relacionam com os tempos antigos e os campos de batalha. Tentarei conecta-los com o Vtes:
Primeiro - Tao (caminho)
Várias mentes com um único ideal, o caminho que faz o pensamento do povo estar em completa harmonia com o de seus governantes, levando-o a segui-los para viver ou para morrer, sem temer nenhum dos riscos.
Podemos avaliar este quesito como construir um deck de acordo com o que você pretende fazer com ele. Em outras palavras: foco. Tenha sempre em mente a estratégia a ser seguida na confecção de sua decklist. Não há nada pior do que precisar daquela última Conditioning para levar a mesa e comprar uma Graverobbing perdida no seu B&S. Ou então, com um deck de voto, se ver perdido na mesa atrás de votos, porque lhe faltam Bewitchings ou vampiros titulados. Afinal, é um deck que você montou, e deve lhe servir plenamente.
Segundo – Clima
É a sombra e a luz, o calor e o frio, o tempo e a sucessão das estações. Aceitar ou desafiar essas condições determinará a vitória militar.
O clima da mesa. Muitas vezes está pesado, com jogadores emburrados e sisudos. Outras está ameno e cheio de brincadeiras. Pode estar carregado apenas para um jogador talvez, e cabe a você assimilar estas informações e jogar com elas. Falar uma piadinha com relação ao seu predador, que teve seu Theo Bell mandado para torpor por um Rotschreck crosstable, mas tem ainda a Besta e o Jimmy Dunn em pés e irados, pode não ser uma boa idéia.
Terceiro – Terra
Refere-se as distancias; dificuldades de travessia; condições do terreno para a disposição das tropas. A análise da situação da terra define oportunidades de vida e morte.
Este terceiro fator exprime a sabedoria de reconhecer que o momento não lhe é favorável e aguardar um hora melhor de atacar. Se a sua presa é um terreno rochoso e cheio de vales, aguarde um ou dois turnos, até que a soberba lhe prejudique e o faça desguarnecer suas defesas. Um campo plano e verdejante é o cenário perfeito para um banho de sangue sem muitas baixas.
Quarto – Líder
A virtude da sabedoria, integridade, disciplina, coragem e humanidade.
Bom não tem muito que falar sobre esta. Resume claramente como alguém deve se portar para conseguir seus objetivos e ser um líder vitorioso.
Quinto – Métodos
Impõem eficiência, controle de gastos e tropas, uma cadeira de comando adequada e suporte logístico.
Criando uma ponte com o primeiro quesito, não adianta termos um ótimo deck sem saber jogar com ele. Cada estilo de deck tem sua estratégia mais consagrada. Montar um Malk B&S com 10 Governs e 10 Conditionings e ter medo de bleedar acima de quatro antevendo uma Archon é inadmissível. Ou ainda, jogar com um Wall e agir e virar seus minions sem ter como acorda-los no turno do adversário será patético.
Este capítulo ainda termina com uma aula de blefe que deve ser um mantra para todos nós:
“ Há momentos em que a maior sabedoria é parecer não saber nada. Por isso, quando capaz, finja ser incapaz; quando pronto, finja grande desespero; quando perto, finja estar longe; quando longe, façam acreditar que está próximo. ”
Incrível a cuca dessa china, né? Realmente formidável. Espero que tenham gostado. Logo, a continuação dos capítulos e seus ensinamentos. Valeu galera! Descartando e... seguiu!
Além do mundo corporativo, outro setor que muitas vezes sofre analogia com a guerra é o esporte. E porque não os jogos e cardgames? Foi aí que eu tive a idéia de traçar paralelos entre os ensinamentos de Sun Tzu e o nosso querido Vtes. Este tratado possui 13 capítulos e hoje falaremos do primeiro:
1 – Análise e Planos
Sun Tzu disse:
“ A arte da guerra é questão vital para o Estado. É o âmbito onde a vida e a morte são fundamentadas, um caminho que leva a aniquilação ou determina a sobrevivência. Deve ser examinada com cuidado e nunca negligenciada.”
Forte hein? Neste capítulo, nosso amigo china nos diz que devemos sempre atentar para cinco fatores decisivos. Eles se relacionam com os tempos antigos e os campos de batalha. Tentarei conecta-los com o Vtes:
Primeiro - Tao (caminho)
Várias mentes com um único ideal, o caminho que faz o pensamento do povo estar em completa harmonia com o de seus governantes, levando-o a segui-los para viver ou para morrer, sem temer nenhum dos riscos.
Podemos avaliar este quesito como construir um deck de acordo com o que você pretende fazer com ele. Em outras palavras: foco. Tenha sempre em mente a estratégia a ser seguida na confecção de sua decklist. Não há nada pior do que precisar daquela última Conditioning para levar a mesa e comprar uma Graverobbing perdida no seu B&S. Ou então, com um deck de voto, se ver perdido na mesa atrás de votos, porque lhe faltam Bewitchings ou vampiros titulados. Afinal, é um deck que você montou, e deve lhe servir plenamente.
Segundo – Clima
É a sombra e a luz, o calor e o frio, o tempo e a sucessão das estações. Aceitar ou desafiar essas condições determinará a vitória militar.
O clima da mesa. Muitas vezes está pesado, com jogadores emburrados e sisudos. Outras está ameno e cheio de brincadeiras. Pode estar carregado apenas para um jogador talvez, e cabe a você assimilar estas informações e jogar com elas. Falar uma piadinha com relação ao seu predador, que teve seu Theo Bell mandado para torpor por um Rotschreck crosstable, mas tem ainda a Besta e o Jimmy Dunn em pés e irados, pode não ser uma boa idéia.
Terceiro – Terra
Refere-se as distancias; dificuldades de travessia; condições do terreno para a disposição das tropas. A análise da situação da terra define oportunidades de vida e morte.
Este terceiro fator exprime a sabedoria de reconhecer que o momento não lhe é favorável e aguardar um hora melhor de atacar. Se a sua presa é um terreno rochoso e cheio de vales, aguarde um ou dois turnos, até que a soberba lhe prejudique e o faça desguarnecer suas defesas. Um campo plano e verdejante é o cenário perfeito para um banho de sangue sem muitas baixas.
Quarto – Líder
A virtude da sabedoria, integridade, disciplina, coragem e humanidade.
Bom não tem muito que falar sobre esta. Resume claramente como alguém deve se portar para conseguir seus objetivos e ser um líder vitorioso.
Quinto – Métodos
Impõem eficiência, controle de gastos e tropas, uma cadeira de comando adequada e suporte logístico.
Criando uma ponte com o primeiro quesito, não adianta termos um ótimo deck sem saber jogar com ele. Cada estilo de deck tem sua estratégia mais consagrada. Montar um Malk B&S com 10 Governs e 10 Conditionings e ter medo de bleedar acima de quatro antevendo uma Archon é inadmissível. Ou ainda, jogar com um Wall e agir e virar seus minions sem ter como acorda-los no turno do adversário será patético.
Este capítulo ainda termina com uma aula de blefe que deve ser um mantra para todos nós:
“ Há momentos em que a maior sabedoria é parecer não saber nada. Por isso, quando capaz, finja ser incapaz; quando pronto, finja grande desespero; quando perto, finja estar longe; quando longe, façam acreditar que está próximo. ”
Incrível a cuca dessa china, né? Realmente formidável. Espero que tenham gostado. Logo, a continuação dos capítulos e seus ensinamentos. Valeu galera! Descartando e... seguiu!
Muito boa a comparação! Parabéns!
ResponderExcluir\o/
ResponderExcluirAchei que tinha esquecido da “neofitada” (eita!) do Vtes...
Queremos atualizações diárias O_o
Quanto ao post em si, muito legal a comparação, se contextualizarmos a Arte da Guerra, temos um guia de como jogar de Vtes, nunca que isso ia passar pela minha cabeça...
Quero ver fazer isso com “o monge e o executivo” (não vale falar em Golconda e Ventrue) :P
Muito bom o post, como sempre. Já estava me perguntando se tinha desistido; ainda bem que não foi o caso.
ResponderExcluirE confesso que não tinha parado pra pensar na relação de VTES com a Arte da Guerra. Vou reler o meu com outros olhos... rsrs
Nossa pessoal... obrigado mesmo. que bom que vocês sentiram falta hehe.
ResponderExcluirImagina só se a próxima expansão for de Kindred of the East (Vampiros do Oriente). Comparação mais pertinente impossível! hahaha Valeu!
Até que enfim o Joo voltou a ativa. Post muito bom como a grande maioria. Realmente esse livro pode ser comparado com o que acontece na Jyhad....vou terminar de ler esse livro (parei quase na metade) agora com um outro olhar também.
ResponderExcluirAbraço aí pessoal.
gostei muito do post não vou negaaaaaaaaaaaar.... infelizmente tenho q admitir que algo desse copyblog me preendeu poucos minutos.. bom trabalho gorducho!
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