quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A ARTE DA GUERRA SANTA - PARTE VII

MANOBRAS
Sun Tzu disse:

“Somente mantenha alianças com os Estados vizinhos depois de conhecer a fundo as intenções de seus soberanos.”

Contrariando o título do capítulo, não falaremos hoje sobre manueveres. Falaremos um pouco mais sobre acordos. Nosso querido china nos ensina que nenhum acordo pode ser amarrado sem antes atentarmos para as suas principais consequências. Você não ouve sempre para ler bem qualquer um contrato ou documento que for assinar? Então. Se você não gosta de quebrar acordos e voltar atrás com promessas, amarre bem os acordos quando os fizer.

Quando lhe propuserem um acordo, analise bem as circunstâncias. Se a pessoa que estiver lhe propondo estiver em maus lençóis e lhe oferecer a alma por sua ajuda, pondere bem a situação da mesa e veja se ela tem razão em estar tão desesperada. Pode ser um blefe para convencer você a fazer papel de guarda-costas enquanto ela monta um set-up forte e se prepara para rodar a mesa.

Veja se o que ela te pede não irá afetar demais sua estratégia e se o que ela lhe oferece será realmente de grande valia. Afinal, jogadores vão morrer na mesa e na maioria das vezes isso é inevitável. E tem mais... pra conseguir o GW você não precisa matar a mesa inteira então... cest la vie...

Agora, se a pessoa que estiver em maus lençóis for você e lhe propuserem algum acerto, pondere bem se a pessoa não está querendo te “estuprar”. Mesmo em situações difíceis você não deve “abrir as pernas” sem antes ponderar as possibilidades. Quando um crosstable te oferece um acordo abusivo, converse com seu outro cross, ou até com sua presa ou predador. Mostre para ele que existem outras pessoas na mesa e que o acordo não precisa pender tanto para o lado dele.

E falando em propôr acordos, o pasteleiro maluco tem mais ensinamentos:

“Quando cercar o inimigo, deixe uma saída para ele. Caso contrário, ele lutará até a morte.”

Geralmente quando você propôr um acordo meio abusivo hehe não seja intransigente. Como assim? Se você chegar pro seu predador, depois de mandar dois malks dele pra torpor, e disser que só vai parar de dar rush pra trás se ele não te bleedar mais até 2099, ele pode (com toda razão) achar você um babaca e dizer “cara, então pode vir porque não vou aceitar esse acordo”. Deixe ele pensar que ainda tem uma chance remota contra você daqui a dois ou três turnos, e se for o caso, renove o acordo depois de terminado por mais alguns turnos.
Só assim você não será obrigado a dar vp para outro jogador da mesa e deixar sua presa seguir sem pressão. Sem contar que ouvindo um acordo abusivo de sua parte, ele pode procurar acordos melhores na mesa que tenham você como maior vítima. Rato acuado é perigoso demais. Ainda mais rato chinês! Valeu galera! Descartando e... seguiu!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A ARTE DA GUERRA SANTA - PARTE VI

PONTOS FRACOS E FORTES

Sun Tzu disse:

“ Em geral, o exército que primeiro ocupa o campo de batalha para esperar o inimigo, estará descansado para o combate; aquele que chega mais tarde e se lança para entrar na batalha, estará exausto. Assim, o perito em batalhas move o inimigo, em vez de ser movido por ele. Um grande general não é arrastado ao combate, ao contrário, sabe impô-lo ao inimigo. “

Hoje falaremos sobre uma variante polêmica no Vtes: A lábia. É amigos, quantas partidas já não foram ganhas em sua grande parte pelo poder de persuasão do jogador vencedor? Convencer os adversários a fazer coisas de maneira precipitada ou erroneamente pode ser um forte diferencial. E onde entra a parte polêmica nisso? Bom, certos jogadores não enxergam esta prática com bons olhos e recriminam os adeptos deste macete, algumas vezes, politicamente incorreto. Será mesmo tão feio assim enganar seus adversário em uma mesa de jogo, porém sem infringir nenhuma das regras do mesmo?

No futebol por exemplo, quando um jogador simula uma falta dentro da área para ajudar seu time e é flagrado pelo árbitro, ele é punido com cartão amarelo. Mas quase todos utilizam uma técnica parecida com a que utilizamos no Jyhad para tentar desestabilizar os “inimigos”. Quantas vezes vocês já não viram o goleiro ir até o batedor de pênalti e falar umas gracinhas do tipo “poxa... você já perdeu um pênalti naquela final lembra? Será que vai perder de novo?” Lembrem também do famoso caso do zagueiro italiano que murmurou uma piadinha referente a irmã do ex-craque Zidane na final da copa de 2006 e conseguiu expulsar o francês e ainda render milhares de vídeos no youtube.

Qual a diferença entre a infração digna de cartão amarelo e da conversinha ao pé do ouvido? A atitude do italiano foi ética? Trazer a tona fatos da vida particular de um companheiro de esporte para desestabilizá-lo em uma final de campeonato mundial? Parece uma canalhice correto? Hehe. Acho errado tal prática em qualquer tipo de esporte ou jogo.

Porém mexer com as estruturas de um adversário, utilizando fatos pertinentes e pertencentes ao contexto do esporte (como fazem os goleiros nas cobranças de pênalti), isso sim eu acho plenamente aceitável e justo. Por exemplo, seu deck de rush está predando um outro deck de rush. Você quer entrar em combate com sua presa, porém as Bum's Rush e Harras não aparecem. A sua mão está perfeita e a única coisa que você pode fazer é bleedar de 1. Sua presa está confortável neste situação e nem olha pra trás. É errado começar a instigar sua presa com frases do tipo “tá com medo cara? Teu deck não é bonzão? Bloqueia meu bleed!” ou então “vem de Bum's Rush aqui pra ver se teu Pug Jackson não vai pra torpor!”? É errado fazer isso?

Ou ainda, seu deck de bleed preda um deck de voto com bounce. Sua presa está sempre deixando os vamps dela em pé pra defletar teus bleeds. Você, malandramente começa a falar “colé cara? Teu deck não tem kine não? Vai deixar tua presa rodar a mesa???” Hehehe... claro que jogadores experientes e seguros de sua estratégia e de seu deck não cairão nestas armadilhas, porém aqueles que estiverem indecisos ou receosos do caminho que devem seguir, poderão ser fisgados e devidamente eliminados do jogo.

Porém o que ocorre com todos os subterfúgios de malandragem é que, não se pode ficar fazendo sempre a mesma artimanha. Se você basear seu jogo em falatório e ameaças, será marcado e em pouco tempo todos já serão imunes a sua língua, assim como baratas muito tempo expostas ao mesmo tipo de veneno. Hahaha! Ótima comparação. Criei uma enquete ali para saber a opinião de vocês sobre este assunto. Mas não deixem de comentar e expor suas idéias, ok? Descartando e... seguiu!