quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A ARTE DA GUERRA SANTA - PARTE VI

PONTOS FRACOS E FORTES

Sun Tzu disse:

“ Em geral, o exército que primeiro ocupa o campo de batalha para esperar o inimigo, estará descansado para o combate; aquele que chega mais tarde e se lança para entrar na batalha, estará exausto. Assim, o perito em batalhas move o inimigo, em vez de ser movido por ele. Um grande general não é arrastado ao combate, ao contrário, sabe impô-lo ao inimigo. “

Hoje falaremos sobre uma variante polêmica no Vtes: A lábia. É amigos, quantas partidas já não foram ganhas em sua grande parte pelo poder de persuasão do jogador vencedor? Convencer os adversários a fazer coisas de maneira precipitada ou erroneamente pode ser um forte diferencial. E onde entra a parte polêmica nisso? Bom, certos jogadores não enxergam esta prática com bons olhos e recriminam os adeptos deste macete, algumas vezes, politicamente incorreto. Será mesmo tão feio assim enganar seus adversário em uma mesa de jogo, porém sem infringir nenhuma das regras do mesmo?

No futebol por exemplo, quando um jogador simula uma falta dentro da área para ajudar seu time e é flagrado pelo árbitro, ele é punido com cartão amarelo. Mas quase todos utilizam uma técnica parecida com a que utilizamos no Jyhad para tentar desestabilizar os “inimigos”. Quantas vezes vocês já não viram o goleiro ir até o batedor de pênalti e falar umas gracinhas do tipo “poxa... você já perdeu um pênalti naquela final lembra? Será que vai perder de novo?” Lembrem também do famoso caso do zagueiro italiano que murmurou uma piadinha referente a irmã do ex-craque Zidane na final da copa de 2006 e conseguiu expulsar o francês e ainda render milhares de vídeos no youtube.

Qual a diferença entre a infração digna de cartão amarelo e da conversinha ao pé do ouvido? A atitude do italiano foi ética? Trazer a tona fatos da vida particular de um companheiro de esporte para desestabilizá-lo em uma final de campeonato mundial? Parece uma canalhice correto? Hehe. Acho errado tal prática em qualquer tipo de esporte ou jogo.

Porém mexer com as estruturas de um adversário, utilizando fatos pertinentes e pertencentes ao contexto do esporte (como fazem os goleiros nas cobranças de pênalti), isso sim eu acho plenamente aceitável e justo. Por exemplo, seu deck de rush está predando um outro deck de rush. Você quer entrar em combate com sua presa, porém as Bum's Rush e Harras não aparecem. A sua mão está perfeita e a única coisa que você pode fazer é bleedar de 1. Sua presa está confortável neste situação e nem olha pra trás. É errado começar a instigar sua presa com frases do tipo “tá com medo cara? Teu deck não é bonzão? Bloqueia meu bleed!” ou então “vem de Bum's Rush aqui pra ver se teu Pug Jackson não vai pra torpor!”? É errado fazer isso?

Ou ainda, seu deck de bleed preda um deck de voto com bounce. Sua presa está sempre deixando os vamps dela em pé pra defletar teus bleeds. Você, malandramente começa a falar “colé cara? Teu deck não tem kine não? Vai deixar tua presa rodar a mesa???” Hehehe... claro que jogadores experientes e seguros de sua estratégia e de seu deck não cairão nestas armadilhas, porém aqueles que estiverem indecisos ou receosos do caminho que devem seguir, poderão ser fisgados e devidamente eliminados do jogo.

Porém o que ocorre com todos os subterfúgios de malandragem é que, não se pode ficar fazendo sempre a mesma artimanha. Se você basear seu jogo em falatório e ameaças, será marcado e em pouco tempo todos já serão imunes a sua língua, assim como baratas muito tempo expostas ao mesmo tipo de veneno. Hahaha! Ótima comparação. Criei uma enquete ali para saber a opinião de vocês sobre este assunto. Mas não deixem de comentar e expor suas idéias, ok? Descartando e... seguiu!

2 comentários:

  1. Boa João, esse é um dos pontos que eu tenho que melhorar (e muito) como jogador de Vtes.

    Como sempre, post muito bom.

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  2. sim vou me adapatar ao q naum me adapto pois sou o adaptavel ao inadaptavel ! sacou! rs

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